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Massa gigante de escombros do tsunami japonês chegará aos EUA em 2014

Restos de casas, pneus, árvores e outros materiais levados pelo mar após o terremoto japonês demorarão três anos para atravessar o oceano Pacífico

Grande parte dessas peças voltará a atingir a costa do Havaí dentro de cinco anos, em 2016
DR

Da Redação

Publicado em 8 de abril de 2011 às 22h18.

Washington - Uma massa gigante de escombros flutuantes empurrada para o oceano pelo tsunami de 11 de março no Japão chegará ao Havaí dentro de um ano e à costa oeste dos Estados Unidos em 2014, segundo anteciparam nesta sexta-feira cientistas da Universidade do Havaí.

Restos de casas, pneus, árvores e outros materiais levados pelo mar após o terremoto japonês demorarão três anos para atravessar o oceano Pacífico, de acordo com uma simulação feita pelo Centro Internacional de Investigação do Pacífico da universidade havaiana.

A maioria dos objetos que flutuam no litoral do Japão, como os carros e os edifícios quase inteiros, se desintegrarão progressivamente em pedaços menores, mas outros mais resistentes, como os navios, podem chegar intactos aos EUA.

A primeira onda de escombros atingirá o litoral noroeste do Havaí no próximo ano, e deve chegar às demais ilhas em 2013, segundo a simulação feita pelos cientistas Nikolai Maximenko e Jan Hafner.

Um ano depois, os resíduos chegariam a praias desde Vancouver até a Baixa Califórnia (México), passando pelos estados de Washington, Oregon e Califórnia, nos Estados Unidos.

Grande parte dessas peças voltará a atingir a costa do Havaí dentro de cinco anos, em 2016, em uma segunda onda que será "mais forte e duradoura que a primeira".

A enorme quantidade de escombros acumulada no litoral do leste do Japão dificultou consideravelmente os trabalhos de resgate após o terremoto e o tsunami, que deixou 12.468 mortos e 15.091 desaparecidos, segundo o último levantamento oficial.

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A primeira onda de escombros atingirá o litoral noroeste do Havaí no próximo ano, e deve chegar às demais ilhas em 2013, segundo a simulação feita pelos cientistas Nikolai Maximenko e Jan Hafner.

Um ano depois, os resíduos chegariam a praias desde Vancouver até a Baixa Califórnia (México), passando pelos estados de Washington, Oregon e Califórnia, nos Estados Unidos.

Grande parte dessas peças voltará a atingir a costa do Havaí dentro de cinco anos, em 2016, em uma segunda onda que será "mais forte e duradoura que a primeira".

A enorme quantidade de escombros acumulada no litoral do leste do Japão dificultou consideravelmente os trabalhos de resgate após o terremoto e o tsunami, que deixou 12.468 mortos e 15.091 desaparecidos, segundo o último levantamento oficial.

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