Marta Suplicy negocia migração para o PSB, diz jornal
Marcio França, vice de Geraldo Alckmin no governo do estado e secretário de finanças nacional do PSB, estaria encabeçando o acordo que pode levá-la à corrida pela prefeitura de SP em 2016
Talita Abrantes
Publicado em 9 de fevereiro de 2015 às 08h30.
São Paulo - De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a senadora Marta Suplicy ( PT -SP) estaria negociando migrar para o PSB, partido do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que faleceu em agosto passado em um acidente de avião em plena campanha presidencial.
Se o acordo for fechado, a perspectiva é que a (ainda) petista seja a candidata do partido para as eleições da prefeitura de São Paulo no próximo ano. Márcio França, vice de Geraldo Alckmin no governo do estado e secretário de finanças nacional do PSB, estaria encabeçando as negociações, segundo informações da publicação.
Desde que deixou o comando do Ministério da Cultura, Marta Suplicy tem (aparentemente) feito questão de alfinetar a presidente Dilma Rousseff e o partido que ajudou a criar e conduzir ao poder.
Quando pediu demissão da equipe ministerial, a senadora afirmou que a presidente deveria escolher uma equipe econômica capaz de resgatar a credibilidade do governo.
Ela também não escondeu seu descontentamento com a nomeação de Juca Ferreira para sucedê-la na Cultura e chegou a enviar documentos à Controladoria-Geral da União (CGU) que denunciariam supostas irregularidades da gestão do petista na pasta entre 2008 e 2010.
As alfinetadas não pararam por aí. Em janeiro, ela criticou a tudo e a todos em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo e afirmou que "ou o PT muda, ou acaba".
Dias depois, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, a ex-ministra da Cultura afirmou que se o governo tivesse adotado uma política de transparência na condução da área econômica, o país não estaria vivendo "esta situação de descalabro" que faz a "vaca engasgar de tanto tossir" - em uma clara referência ao jargão de Dilma durante a campanha eleitoral de que não mexeria nos direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa".
O incômodo de Marta com o atual governo pode estar relacionado às mudanças que ocorreram na sigla nos últimos 12 anos - entre elas, a nova reconfiguração da estrutura interna de poder que limitou o protagonismo político da senadora. Veja os motivos para o descontentamento da senadora com o PT.
São Paulo - De acordo com informações do jornal Valor Econômico, a senadora Marta Suplicy ( PT -SP) estaria negociando migrar para o PSB, partido do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que faleceu em agosto passado em um acidente de avião em plena campanha presidencial.
Se o acordo for fechado, a perspectiva é que a (ainda) petista seja a candidata do partido para as eleições da prefeitura de São Paulo no próximo ano. Márcio França, vice de Geraldo Alckmin no governo do estado e secretário de finanças nacional do PSB, estaria encabeçando as negociações, segundo informações da publicação.
Desde que deixou o comando do Ministério da Cultura, Marta Suplicy tem (aparentemente) feito questão de alfinetar a presidente Dilma Rousseff e o partido que ajudou a criar e conduzir ao poder.
Quando pediu demissão da equipe ministerial, a senadora afirmou que a presidente deveria escolher uma equipe econômica capaz de resgatar a credibilidade do governo.
Ela também não escondeu seu descontentamento com a nomeação de Juca Ferreira para sucedê-la na Cultura e chegou a enviar documentos à Controladoria-Geral da União (CGU) que denunciariam supostas irregularidades da gestão do petista na pasta entre 2008 e 2010.
As alfinetadas não pararam por aí. Em janeiro, ela criticou a tudo e a todos em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo e afirmou que "ou o PT muda, ou acaba".
Dias depois, em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, a ex-ministra da Cultura afirmou que se o governo tivesse adotado uma política de transparência na condução da área econômica, o país não estaria vivendo "esta situação de descalabro" que faz a "vaca engasgar de tanto tossir" - em uma clara referência ao jargão de Dilma durante a campanha eleitoral de que não mexeria nos direitos trabalhistas "nem que a vaca tussa".
O incômodo de Marta com o atual governo pode estar relacionado às mudanças que ocorreram na sigla nos últimos 12 anos - entre elas, a nova reconfiguração da estrutura interna de poder que limitou o protagonismo político da senadora. Veja os motivos para o descontentamento da senadora com o PT.