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Marta e Lula 'selarão a paz' na próxima segunda-feira

Após apelo da presidente Dilma Rousseff, Marta se colocará à disposição para gravar mensagens para a propaganda no rádio e na TV

Marta Suplicy, senadora: líderes petistas contam que, ao longo dos últimos meses, a senadora e o ex-presidente cultivaram ressentimentos mútuos (Renato Araujo/ABr)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 22h17.

São Paulo - A senadora Marta Suplicy ( PT )vai se reunir na próxima segunda-feira (27) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para, finalmente, colocar um ponto final nas divergências e selar a paz entre os dois. Num almoço no Instituto Lula, a ex-prefeita de São Paulo discutirá com Lula sua entrada na campanha do petista Fernando Haddad, terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto.

Após apelo da presidente Dilma Rousseff, Marta se colocará à disposição para gravar mensagens para a propaganda no rádio e na TV. A senadora deve ouvir do ex-presidente o pedido para que apresente o seu afilhado político na periferia, uma vez que Marta é forte nestas regiões e pesquisas indicam que o candidato do PRB, Celso Russomanno, cresceu nos redutos de Marta, especialmente na zona leste.

Marta se reuniu com Dilma duas vezes nesta semana. Nos encontros, Dilma disse à senadora que só decidirá de que maneira entrará na campanha de Haddad após 7 de setembro. Aos caciques petistas, Dilma avisou que está envolvida nas negociações com os servidores federais em greve e focada nas medidas para alavancar a economia brasileira. A presidente ressaltou à senadora que agora não poder se indispor com os outros dois partidos da base aliada (PRB e PMDB) que têm candidatos à sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

Há nove meses, Marta desistiu de disputar a Prefeitura de São Paulo atendendo a um pedido de Dilma e, desde então, vem relutando em entrar na campanha de Haddad. Ela chegou a dizer que ele teria de "gastar muita sola de sapato" e, numa homenagem a Lula, afirmou, na presença do ex-ministro da Educação, que "só o novo não basta". Contrariada, a senadora foi a grande ausência do encontro municipal do partido que selou Haddad como candidato.

Líderes petistas contam que, ao longo dos últimos meses, a senadora e o ex-presidente cultivaram ressentimentos mútuos. Marta avalia que, ao forçar a candidatura de Haddad, Lula a deixou sem horizontes políticos para disputar um mandato no Executivo. Já Lula entende que a senadora erra ao não apoiar Haddad. Na última semana, Marta deu o primeiro passo: ligou para Lula dizendo-se feliz com a sua recuperação após o tratamento contra um câncer na laringe.

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Após apelo da presidente Dilma Rousseff, Marta se colocará à disposição para gravar mensagens para a propaganda no rádio e na TV. A senadora deve ouvir do ex-presidente o pedido para que apresente o seu afilhado político na periferia, uma vez que Marta é forte nestas regiões e pesquisas indicam que o candidato do PRB, Celso Russomanno, cresceu nos redutos de Marta, especialmente na zona leste.

Marta se reuniu com Dilma duas vezes nesta semana. Nos encontros, Dilma disse à senadora que só decidirá de que maneira entrará na campanha de Haddad após 7 de setembro. Aos caciques petistas, Dilma avisou que está envolvida nas negociações com os servidores federais em greve e focada nas medidas para alavancar a economia brasileira. A presidente ressaltou à senadora que agora não poder se indispor com os outros dois partidos da base aliada (PRB e PMDB) que têm candidatos à sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD).

Há nove meses, Marta desistiu de disputar a Prefeitura de São Paulo atendendo a um pedido de Dilma e, desde então, vem relutando em entrar na campanha de Haddad. Ela chegou a dizer que ele teria de "gastar muita sola de sapato" e, numa homenagem a Lula, afirmou, na presença do ex-ministro da Educação, que "só o novo não basta". Contrariada, a senadora foi a grande ausência do encontro municipal do partido que selou Haddad como candidato.

Líderes petistas contam que, ao longo dos últimos meses, a senadora e o ex-presidente cultivaram ressentimentos mútuos. Marta avalia que, ao forçar a candidatura de Haddad, Lula a deixou sem horizontes políticos para disputar um mandato no Executivo. Já Lula entende que a senadora erra ao não apoiar Haddad. Na última semana, Marta deu o primeiro passo: ligou para Lula dizendo-se feliz com a sua recuperação após o tratamento contra um câncer na laringe.

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