Marta ataca PT e Haddad em convenção do PMDB
Com discurso de críticas ao PT e exaltação à sua nova legenda, a senadora foi lançada, durante a convenção do PMDB candidata à prefeita de São Paulo
Da Redação
Publicado em 30 de julho de 2016 às 15h14.
São Paulo - Com discurso de críticas ao PT, seu antigo partido, e exaltação à sua nova legenda, a senadora Marta Suplicy foi lançada neste sábado, 30, durante a convenção do PMDB candidata à prefeita de São Paulo ao lado de seu vice, o ex-tucano Andrea Matarazzo (PSD).
Sobre o ex-adversário, Marta afirmou que "é um dos homens mais preparados". Segundo o vereador, eles têm "visão semelhante" sobre a cidade.
"Saí quando constatei que o PT não reunia mais nenhuma condição de mudar os rumos que os seus dirigentes escolheram para o partido e para o País", disse Marta. "Tenho orgulho de hoje fazer parte de um partido que não carrega a democracia apenas no seu nome, mas que faz desse ideal uma prática cotidiana de tolerância."
Marta também criticou o atual prefeito Fernando Haddad (PT). "São Paulo não precisa mais de gabinete. Precisa de rua, de uma prefeita que conheça cada canto da cidade", disse.
Realizada na quadra da Escola de Samba Rosas de Ouro, na Freguesia do Ó, zona norte da capital, a convenção foi em clima de festa. Marta subiu ao palco sambando ao som do samba-enredo da Salgueiro de 1993, com o refrão: "Explode coração na maior felicidade".
Ao lado de um envergonhado Andrea, Marta continuou sambando ao som do jingle: "Eu vou com Marta, com coragem para mudar" - lema de sua campanha. A escolha da quadra de samba foi para dar clima mais "popular" ao lançamento.
A senadora agradeceu a "coragem e desprendimento" demonstrado por Andrea por "adiar" o sonho de ser prefeito. "Matarazzo é um dos homens mais preparados para participar desta gigantesca tarefa", disse Marta.
Andrea, que desistiu de sua candidatura e anunciou na terça-feira passada apoio à Marta, começou seu discurso justificando que "a política não pode ser uma expressão da vontade pessoal".
"Temos mais pontos em comum do que podia imaginar", disse ele, que já crítico de Marta.
"Descobri nos nossos encontros desta semana que temos visões semelhantes em diversos aspectos da cidade", disse o vereador, lembrando que a aliança nasce com a experiência de três gestões municipais, em referência às administrações de Marta, José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD).
O vereador ressaltou bandeiras da gestão Marta, como a criação dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) e do Bilhete Único, e ressaltou que, com Serra, os projetos da ex-prefeita foram continuados.
Presença
A convenção teve a presença de representantes do PMDB, como o presidente municipal, José Yunes, e o presidente estadual, o deputado Baleia Rossi, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Pelo PSD, participou do ato o ministro das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, um dos principais fiadores da aliança.
O advogado José Rodrigues Pimentel, que ficará responsável pela tesouraria da campanha, estimou uma campanha de R$ 20 milhões.
Ele vai discutir a partilha do Fundo Partidário com o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá. "Ainda não sabemos direito o que fazer para arrecadar", disse.
São Paulo - Com discurso de críticas ao PT, seu antigo partido, e exaltação à sua nova legenda, a senadora Marta Suplicy foi lançada neste sábado, 30, durante a convenção do PMDB candidata à prefeita de São Paulo ao lado de seu vice, o ex-tucano Andrea Matarazzo (PSD).
Sobre o ex-adversário, Marta afirmou que "é um dos homens mais preparados". Segundo o vereador, eles têm "visão semelhante" sobre a cidade.
"Saí quando constatei que o PT não reunia mais nenhuma condição de mudar os rumos que os seus dirigentes escolheram para o partido e para o País", disse Marta. "Tenho orgulho de hoje fazer parte de um partido que não carrega a democracia apenas no seu nome, mas que faz desse ideal uma prática cotidiana de tolerância."
Marta também criticou o atual prefeito Fernando Haddad (PT). "São Paulo não precisa mais de gabinete. Precisa de rua, de uma prefeita que conheça cada canto da cidade", disse.
Realizada na quadra da Escola de Samba Rosas de Ouro, na Freguesia do Ó, zona norte da capital, a convenção foi em clima de festa. Marta subiu ao palco sambando ao som do samba-enredo da Salgueiro de 1993, com o refrão: "Explode coração na maior felicidade".
Ao lado de um envergonhado Andrea, Marta continuou sambando ao som do jingle: "Eu vou com Marta, com coragem para mudar" - lema de sua campanha. A escolha da quadra de samba foi para dar clima mais "popular" ao lançamento.
A senadora agradeceu a "coragem e desprendimento" demonstrado por Andrea por "adiar" o sonho de ser prefeito. "Matarazzo é um dos homens mais preparados para participar desta gigantesca tarefa", disse Marta.
Andrea, que desistiu de sua candidatura e anunciou na terça-feira passada apoio à Marta, começou seu discurso justificando que "a política não pode ser uma expressão da vontade pessoal".
"Temos mais pontos em comum do que podia imaginar", disse ele, que já crítico de Marta.
"Descobri nos nossos encontros desta semana que temos visões semelhantes em diversos aspectos da cidade", disse o vereador, lembrando que a aliança nasce com a experiência de três gestões municipais, em referência às administrações de Marta, José Serra (PSDB) e Gilberto Kassab (PSD).
O vereador ressaltou bandeiras da gestão Marta, como a criação dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) e do Bilhete Único, e ressaltou que, com Serra, os projetos da ex-prefeita foram continuados.
Presença
A convenção teve a presença de representantes do PMDB, como o presidente municipal, José Yunes, e o presidente estadual, o deputado Baleia Rossi, e o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.
Pelo PSD, participou do ato o ministro das Comunicações, Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, um dos principais fiadores da aliança.
O advogado José Rodrigues Pimentel, que ficará responsável pela tesouraria da campanha, estimou uma campanha de R$ 20 milhões.
Ele vai discutir a partilha do Fundo Partidário com o presidente nacional do PMDB, Romero Jucá. "Ainda não sabemos direito o que fazer para arrecadar", disse.