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Marina Silva pode ser professora da Fundação Dom Cabral

A fundação ormalizou um convite para a ex-candidata à Presidência se tornar professora associada


	Marina Silva: caso aceite a proposta, a ex-candidata não se tornaria funcionária da escola, com salário fixo
 (Vagner Campos/MSILVA Online)

Marina Silva: caso aceite a proposta, a ex-candidata não se tornaria funcionária da escola, com salário fixo (Vagner Campos/MSILVA Online)

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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2015 às 20h22.

Belo Horizonte - A Fundação Dom Cabral formalizou um convite para a ex-candidata à Presidência pelo PSB, Marina Silva, se tornar professora associada. Marina ainda analisa a proposta e deve se reunir com a direção da instituição em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, no próximo mês.

Caso aceite a proposta, a ex-candidata não se tornaria funcionária da escola, com salário fixo.

A Fundação Dom Cabral é voltada para o ensino e capacitação de executivos e tem um quadro fixo de professores, mas Marina atuaria apenas em projetos específicos, com remuneração de acordo com os projetos, cujos valores não foram revelados.

A assessoria da fundação não detalhou a proposta, mas a reportagem apurou que Marina poderia dar palestras para projetos com público-alvo específico, como o programa voltado para o desenvolvimento de mulheres líderes para o cenário corporativo, realizado em parceria com o Smith College Executive Education, dos Estados Unidos. Ela também poderá dar aulas magnas para turmas de executivos e cursos voltados para empresas.

Natural de Rio Branco (AC), a ambientalista Marina Silva é historiadora e professora e já atuou como vereadora, deputada estadual, senadora e ministra do Meio Ambiente no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Depois de deixar o PT, disputou a Presidência em 2010 pelo PV e, depois da tentativa frustrada de fundar o Rede Sustentabilidade em 2013, se aliou ao ex-governador Eduardo Campos (PE), presidente nacional do PSB, de quem era candidata a vice-presidente no ano passado. Com a morte de Campos em agosto passado, Marina assumiu a cabeça de chapa e ficou em terceiro na corrida presidencial.

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