Marina Silva: pré-candidata à Presidência da Rede afirmou nesta quarta-feira, 25, que discordou do apoio de seu partido à candidatura do senador Romário (Podemos) no RJ (Ricardo Moraes/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de julho de 2018 às 09h39.
Última atualização em 26 de julho de 2018 às 09h41.
São Paulo - A pré-candidata à Presidência da Rede, Marina Silva, afirmou nesta quarta-feira, 25, que discordou do apoio de seu partido à candidatura do senador Romário (Podemos) no Rio de Janeiro, mas disse respeitar a decisão do diretório estadual, que decidiu apoiar o ex-jogador de futebol na disputa ao governo estadual. A ex-ministra também disse que não subirá no palanque de Romário na campanha deste ano.
"No Rio, foi uma posição independente do diretório. Não estaremos no mesmo palanque tanto em função dessa divergência quanto em função de que o partido de Romário também tem uma candidatura à Presidência, a de Alvaro Dias", disse Marina, que visitou nesta quarta a sede da Transparência Internacional, na capital paulista. Ela estava acompanhada do pré-candidato do partido ao governo de Tocantins, Márlon Reis.
Com dificuldade em compor alianças nacionais, a Rede liberou nesta semana os diretórios estaduais a fecharem seus próprios acordos nos Estados, o que de fato ocorreu no Rio. No Estado, a legenda, liderada pelo deputado Miro Teixeira, anunciou nesta quarta o acordo para apoiar Romário, que é investigado na Justiça por ocultamento de patrimônio, segundo reportagem do jornal O Globo.
"Essas alianças são tocadas não necessariamente por mim. Quando há uma questão, eu manifesto se tenho anuência ou divergência. Mas não sou instância partidária na Rede de fato, existe no nosso partido o critério da democracia e o funcionamento das instâncias partidárias", disse a presidenciável.
Questionada sobre se o candidato a vice em sua chapa deverá ficar mesmo com um nome da própria Rede, Marina desconversou. "Gosto de citar nomes sobre os quais tenho governabilidade. Se estou dialogando com vários partidos, não posso ficar citando nomes." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.