Marina Silva: "Vamos recuperar o que era a proposta inicial: de que o Banco Central não precisa dessa institucionalização. O que ele não pode é ser usado 'politiqueiramente'" (Wilson Dias/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 26 de março de 2018 às 19h15.
São Paulo - A pré-candidata da Rede à Presidência da República, Marina Silva, declarou nesta segunda-feira, 26, que não defenderá mais a independência do Banco Central. Na campanha de 2014, esse foi um dos temas econômicos mais polêmicos do debate e Marina defendeu a medida.
"O programa de 2014 foi um programa mediado numa coligação. Eu e o Eduardo Giannetti defendíamos que essa independência do Banco Central não fosse institucionalizada", disse Marina a jornalistas, durante primeira reunião com cerca de 50 colaboradores sobre programa de governo, em São Paulo.
"Vamos recuperar o que era a proposta inicial: de que o Banco Central não precisa dessa institucionalização. O que ele não pode é ser usado 'politiqueiramente'. É isso que nós defendíamos sempre", completou.
Dentre os nomes da equipe econômica presentes no encontro, estavam Eduardo Giannetti, coordenador do tema nas últimas duas campanhas presidenciais de Marina, além de Samir Cury, da FGV-SP, André Lara Resende, um dos pais do Plano Real, e Ricardo Paes de Barros, um dos idealizadores do Programa Bolsa Família.