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Marina é grande nome para substituir Campos, diz João Lyra

O governador de Pernambuco ressaltou que a substituição de Eduardo Campos ainda será discutida pelo PSB


	Marina Silva: tendência do PSB é apresentar candidato próprio para eleições, diz governador
 (Valter Campanato / ABr)

Marina Silva: tendência do PSB é apresentar candidato próprio para eleições, diz governador (Valter Campanato / ABr)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2014 às 19h07.

São Paulo - Após se reunir com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, na sede do governo paulista, o governador de Pernambuco, João Lyra Neto, disse que o partido deve continuar com candidato próprio na disputa presidencial e que Marina Silva “é um grande nome” para suceder o ex-candidato Eduardo Campos, morto ontem (13) em um acidente de avião.

Apesar disso, ressaltou que a substituição de Eduardo Campos ainda será discutida pelo PSB.

“A decisão do partido será tomada quando terminarem todas as conversações. A Marina é um grande nome, sem dúvida que é. Mas o partido vai começar a discutir, a amadurecer essa decisão, e anunciará o mais rapidamente possível, apesar do momento de dor que passamos. Temos um prazo político legal e temos que obedecer à lei”, disse o governador.

Segundo o governador pernambucano, seu partido trabalha com dois prazos: o legal, estabelecido pela Justiça Eleitoral, e o político.

“O prazo legal [determinado pela Lei Eleitoral para que o partido apresente um sucessor] são dez dias, e quanto ao político, temos que ter a consciência de que o [programa] eleitoral começa dia 19. O partido está começando a se organizar”.

A tendência do partido, admitiu o governador, é apresentar um candidato próprio para as eleições presidenciais.

“A tendência é ter candidato próprio e isso deve se confirmar. Mas não posso adiantar nada com relação a isso, porque depende das conversações que vamos iniciar a partir de agora”, disse. “Tenho a convicção e certeza de que o PSB vai encontrar o melhor caminho para suceder o candidato Eduardo Campos”, acrescentou.

Essa decisão, segundo ele, será tomada pelo partido e não pela comissão executiva, o órgão de direção dos partidos.

“A executiva é quem coordenará, mas os deputados é que serão ouvidos, os governadores e senadores e as principais lideranças nos estados, que é para ter a decisão de uma ampla maioria”.

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