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Marina critica rivalidade entre petistas e tucanos

De acordo com Marina Silva, PT e PSDB não são capazes de reconhecer as conquistas de outros como um ganho da sociedade

Marina Silva: briga entre PT e PSDB, diz, vem de incapacidade em reconhecer conquistas um do outro (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2014 às 17h20.

Fortaleza - Possível vice na chapa encabeçada por Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco e pré-candidato à Presidência da República, a ex-ministra do meio ambiente Marina Silva (PSB) criticou, nesta segunda-feira, 12, em Fortaleza, a rivalidade entre petistas e tucanos.

Ela disse também acreditar que as manifestações terão grande influência no resultado das próximas eleições.

Por terem grande estrutura, na visão da ex-ministra, as duas siglas "têm quase o direito de ganhar as eleições".

"A oposição pela oposição só vê defeitos, mesmo quando as virtudes são evidentes", disse Marina. "Neste momento as pessoas querem mudança", acrescentou.

De acordo com Marina Silva, PT e PSDB não são capazes de reconhecer as conquistas de outros como um ganho da sociedade.

E a briga travada pelos dois partidos, avalia, vem dessa incapacidade em reconhecer as conquistas um do outro.

Ela aposta numa transformação da política brasileira a partir das manifestações desencadeadas em junho do ano passado.

Marina avalia que essas manifestações deverão influenciar diretamente no resultado das eleições presidenciais previstas para outubro deste ano.

Classificando as manifestações como "ativismo autoral", a líder do partido não formalizado Rede de Sustentabilidade acredita que os movimentos têm em comum o fato de não se enquadrarem nas "lógicas anteriores".

"Esse ativismo autoral está transformando, e eu espero que seja para melhor, a política. Ele não é mais dirigido pelo sindicato, pelo partido, pela ONG, não tem mais um líder carismático", explicou ela, afirmando ainda que a tendência desses movimentos é crescer, tento em vista a facilidade de mobilizar na atualidade.

"As pessoas não querem mais ser espectadoras das políticas, elas querem ser autoras, mobilizadoras, protagonistas. E sabe onde a sociedade identificou que queria isso? Na minha candidatura em 2010 com o Guilherme (Leal)", disse ela.

A ex-ministra fez palestra pela manhã, em Fortaleza, na International Climate Change Adaptation Conference, promovida pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CCST/INPE) e Programa das Nações Unidas para Estudos sobre Vulnerabilidade, Impactos e Adaptações às Mudanças Climáticas (Provia).

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Ela disse também acreditar que as manifestações terão grande influência no resultado das próximas eleições.

Por terem grande estrutura, na visão da ex-ministra, as duas siglas "têm quase o direito de ganhar as eleições".

"A oposição pela oposição só vê defeitos, mesmo quando as virtudes são evidentes", disse Marina. "Neste momento as pessoas querem mudança", acrescentou.

De acordo com Marina Silva, PT e PSDB não são capazes de reconhecer as conquistas de outros como um ganho da sociedade.

E a briga travada pelos dois partidos, avalia, vem dessa incapacidade em reconhecer as conquistas um do outro.

Ela aposta numa transformação da política brasileira a partir das manifestações desencadeadas em junho do ano passado.

Marina avalia que essas manifestações deverão influenciar diretamente no resultado das eleições presidenciais previstas para outubro deste ano.

Classificando as manifestações como "ativismo autoral", a líder do partido não formalizado Rede de Sustentabilidade acredita que os movimentos têm em comum o fato de não se enquadrarem nas "lógicas anteriores".

"Esse ativismo autoral está transformando, e eu espero que seja para melhor, a política. Ele não é mais dirigido pelo sindicato, pelo partido, pela ONG, não tem mais um líder carismático", explicou ela, afirmando ainda que a tendência desses movimentos é crescer, tento em vista a facilidade de mobilizar na atualidade.

"As pessoas não querem mais ser espectadoras das políticas, elas querem ser autoras, mobilizadoras, protagonistas. E sabe onde a sociedade identificou que queria isso? Na minha candidatura em 2010 com o Guilherme (Leal)", disse ela.

A ex-ministra fez palestra pela manhã, em Fortaleza, na International Climate Change Adaptation Conference, promovida pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CCST/INPE) e Programa das Nações Unidas para Estudos sobre Vulnerabilidade, Impactos e Adaptações às Mudanças Climáticas (Provia).

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