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Marco Aurélio fez do Uruguai à Venezuela a sua pátria, diz Dilma

Marco Aurélio Garcia, intelectual e um dos fundadores do PT, morreu ontem aos 76 anos de ataque cardíaco fulminante

Dilma Rousseff: "Além de companheiro, ele era um grande amigo" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Dilma Rousseff: "Além de companheiro, ele era um grande amigo" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de julho de 2017 às 18h26.

São Paulo - A ex-presidente Dilma Rousseff, disse nesta sexta-feira, 21, no velório de Marco Aurélio Garcia, que o ex-assessor da Presidência para Assuntos Internacionais foi uma "pessoa excepcional" e deu grande contribuição para a política externa do Brasil, fazendo "do Uruguai à Venezuela a sua pátria".

Ela disse ainda que sentirá muito a perda. "Além de companheiro, ele era um grande amigo."

Também presente à cerimônia, o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim disse que Marco Aurélio Garcia foi um parceiro e um irmão na luta do Brasil para se afirmar no exterior "não subjulgando ninguém, mas com solidariedade e sentimento de verdadeira fraternidade internacional".

O corpo de Marco Aurélio Garcia será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo até a meia-noite desta sexta-feira e será cremado amanhã no crematório da Vila Alpina, zona leste da capital.

O intelectual e um dos fundadores do PT morreu ontem, aos 76 anos, de ataque cardíaco fulminante.

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