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Marco Aurélio critica decisão de transferir condenados

Ministro criticou a decisão do presidente Joaquim Barbosa de estabelecer a transferência dos condenados do mensalão para Brasília

Ministros Cármen Lúcia e Marco Aurélio Mello durante cerimônia de posse do novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) (Valter Campanato/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2013 às 21h44.

Brasília, 19 - O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal ( STF ), criticou na noite desta terça-feira a decisão do presidente da Corte, ministro Joaquim Barbosa , de estabelecer a transferência dos condenados no processo do mensalão para Brasília.

"Até agora não entendi porque vieram para Brasília. Certamente não foi um passeio de avião", ironizou Marco Aurélio, após tomar posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Há um princípio implícito segundo o qual o réu deve cumprir a pena onde tem raízes para que se viabilize com isso a assistência da família. É um direito posto", acrescentou. Após oito anos da revelação do escândalo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal determinou a execução das penas de condenados por envolvimento no esquema.

Doze mandados de prisão foram expedidos na tarde de sexta-feira, 15 de novembro. Onze dos condenados se apresentaram espontaneamente. Todos foram transferidos para o Complexo da Papuda em Brasília. Até o momento, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato está foragido na Itália.

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"Até agora não entendi porque vieram para Brasília. Certamente não foi um passeio de avião", ironizou Marco Aurélio, após tomar posse como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Há um princípio implícito segundo o qual o réu deve cumprir a pena onde tem raízes para que se viabilize com isso a assistência da família. É um direito posto", acrescentou. Após oito anos da revelação do escândalo do mensalão, o Supremo Tribunal Federal determinou a execução das penas de condenados por envolvimento no esquema.

Doze mandados de prisão foram expedidos na tarde de sexta-feira, 15 de novembro. Onze dos condenados se apresentaram espontaneamente. Todos foram transferidos para o Complexo da Papuda em Brasília. Até o momento, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato está foragido na Itália.

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