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Mantega nega encontro e pedido de R$ 5 milhões para Eike

Criminalista que defende o ex-ministro da Fazenda disse que ele negou ter se encontrado com Eike Batista e pedido R$ 5 milhões

Guido Mantega: para advogado, Eike agiu como colaborador da Justiça em busca de benefícios (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de setembro de 2016 às 14h06.

São Paulo - O criminalista José Roberto Batochio, defensor de Guido Mantega , disse nesta quinta-feira, 22, que o ex-ministro da Fazenda "nega peremptoriamente qualquer tipo de diálogo com o empresário Eike Batista ". Segundo Batochio, o ex-ministro da Fazenda afirmou a ele que "nunca conversou" com Eike.

O ex-ministro foi preso com base na acusação do empresário que afirma ter repassado US$ 2,3 milhões para o PT a pedido de Mantega. Nesta quinta, o ex-ministro foi preso pouco antes de 7 horas da manhã no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde acompanhava a mulher em um procedimento cirúrgico.

Ele foi levado à sede da Polícia Federal, mas não chegou a depor. Seria transferido para a PF em Curitiba, base da Lava Jato. Antes disso, porém, o juiz Sérgio Moro revogou a ordem de prisão temporária do ex-ministro.

"Não houve nenhum encontro com Eike. O ministro Mantega assegura que jamais tratou com o senhor Eike sobre contribuição de campanha, sobre pagamento de despesas eleitorais. Portanto, o depoimento desse empresário é absolutamente falso", reagiu o criminalista José Roberto Batochio.

Na avaliação do advogado de Mantega, Eike Batista "percebeu que estava sendo investigado e, possivelmente, seria alcançado pela mão da Polícia Federal".

"Então, procurou espontaneamente o Ministério Público Federal e fez um escambo, 'se não me prenderem posso acusar alguém importante'", afirmou Batochio.

Eike não fez delação premiada, mas para Batochio o empresário agiu como colaborador em busca de benefícios.

O advogado fez uma ironia com o fato de, ao denunciar Lula por corrupção e lavagem de dinheiro, a Procuradoria da República classificar o governo do petista de propinocracia.

"Essa violência contra Guido Mantega mostra que a delação premiadocracia produz deformidades monstruosas. É preciso acabar com a delação premiadocracia ou vamos entrar numa conflagração social.", disse.

"As liberdades individuais e as garantias pessoais estão sequestradas no Brasil e o cativeiro é o Paraná (sede da Lava Jato). Urge libertar as liberdades."

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São Paulo - O criminalista José Roberto Batochio, defensor de Guido Mantega , disse nesta quinta-feira, 22, que o ex-ministro da Fazenda "nega peremptoriamente qualquer tipo de diálogo com o empresário Eike Batista ". Segundo Batochio, o ex-ministro da Fazenda afirmou a ele que "nunca conversou" com Eike.

O ex-ministro foi preso com base na acusação do empresário que afirma ter repassado US$ 2,3 milhões para o PT a pedido de Mantega. Nesta quinta, o ex-ministro foi preso pouco antes de 7 horas da manhã no hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde acompanhava a mulher em um procedimento cirúrgico.

Ele foi levado à sede da Polícia Federal, mas não chegou a depor. Seria transferido para a PF em Curitiba, base da Lava Jato. Antes disso, porém, o juiz Sérgio Moro revogou a ordem de prisão temporária do ex-ministro.

"Não houve nenhum encontro com Eike. O ministro Mantega assegura que jamais tratou com o senhor Eike sobre contribuição de campanha, sobre pagamento de despesas eleitorais. Portanto, o depoimento desse empresário é absolutamente falso", reagiu o criminalista José Roberto Batochio.

Na avaliação do advogado de Mantega, Eike Batista "percebeu que estava sendo investigado e, possivelmente, seria alcançado pela mão da Polícia Federal".

"Então, procurou espontaneamente o Ministério Público Federal e fez um escambo, 'se não me prenderem posso acusar alguém importante'", afirmou Batochio.

Eike não fez delação premiada, mas para Batochio o empresário agiu como colaborador em busca de benefícios.

O advogado fez uma ironia com o fato de, ao denunciar Lula por corrupção e lavagem de dinheiro, a Procuradoria da República classificar o governo do petista de propinocracia.

"Essa violência contra Guido Mantega mostra que a delação premiadocracia produz deformidades monstruosas. É preciso acabar com a delação premiadocracia ou vamos entrar numa conflagração social.", disse.

"As liberdades individuais e as garantias pessoais estão sequestradas no Brasil e o cativeiro é o Paraná (sede da Lava Jato). Urge libertar as liberdades."

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