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Manifestantes seguem em passeata para a casa de Temer

Cerca de 3 mil manifestantes liderados por movimentos sociais protestam contra o governo em São Paulo

Manifestantes fazem ato contra Michel Temer no Rio de Janeiro e em São Paulo (Tomaz Silva/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2016 às 17h41.

São Paulo - Um grupo de cerca de 3 mil manifestantes liderados por movimentos sociais seguiu há pouco em passeata rumo à casa do presidente em exercício, Michel Temer , no Alto de Pinheiros. Os manifestantes se concentraram no Largo da Batata, há cerca de três quilômetros da residência do presidente desde as primeira horas desta tarde de domingo, onde os líderes discursaram e entoaram cantos e palavras de ordem contra o governo interino. Temer já retornou a Brasília há mais de uma hora e meia.

Na contramão do discurso da maioria dos movimentos participantes do ato, Felipe Alencar, membro da Coordenação Nacional do Movimento Coletivo Construção São Paulo, DCE Unifesp e Centro Acadêmico de Pedagogia da Unifesp, disse que "não é porque somos contra o governo Temer que queremos a volta de Dilma".

"O governo petista foi contra os trabalhadores. E nós que somos universitários sabemos o que é faltar até papel higiênico nas universidades. Não queremos a volta da Dilma porque não queremos retrocesso", disse em discurso. Ele disse que o movimento defende como alternativa novas eleições sob novas bases e a extinção do Senado Federal.

Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), reforçou a tese que os movimentos sociais não darão um minuto sequer de sossego ao governo interino de Michel Temer. "Não tem arrego. Ou sai o Temer ou não vai ter sossego", cantava o ativista do alto do caminhão de som.

Boulos disse que o MTST não vai permitir nenhum corte de recurso dos programas de moradias populares. "Quem lutou para ter a sua casa própria não vai permitir nenhum retrocesso", afirmou. Sobre a determinação do presidente interino para que a Polícia Militar fechasse a rua onde mora para evitar que os manifestantes cheguem perto de sua residência, Boulos comentou que não há nada de especial na casa de Temer para que o povo não possa chegar perto dela.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) classificou o governo de Michel Temer de "antipovo, governo das reformas da Previdência, trabalhista e da autonomia do Banco Central". "É o governo dos bancos, dos ricos e dos investigados. É por isso que mesmo afastado o (Eduardo) Cunha continua mandando na Câmara. Vamos tirar este governo ilegítimo, imoral e impopular", disse o parlamentar.

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Na contramão do discurso da maioria dos movimentos participantes do ato, Felipe Alencar, membro da Coordenação Nacional do Movimento Coletivo Construção São Paulo, DCE Unifesp e Centro Acadêmico de Pedagogia da Unifesp, disse que "não é porque somos contra o governo Temer que queremos a volta de Dilma".

"O governo petista foi contra os trabalhadores. E nós que somos universitários sabemos o que é faltar até papel higiênico nas universidades. Não queremos a volta da Dilma porque não queremos retrocesso", disse em discurso. Ele disse que o movimento defende como alternativa novas eleições sob novas bases e a extinção do Senado Federal.

Guilherme Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), reforçou a tese que os movimentos sociais não darão um minuto sequer de sossego ao governo interino de Michel Temer. "Não tem arrego. Ou sai o Temer ou não vai ter sossego", cantava o ativista do alto do caminhão de som.

Boulos disse que o MTST não vai permitir nenhum corte de recurso dos programas de moradias populares. "Quem lutou para ter a sua casa própria não vai permitir nenhum retrocesso", afirmou. Sobre a determinação do presidente interino para que a Polícia Militar fechasse a rua onde mora para evitar que os manifestantes cheguem perto de sua residência, Boulos comentou que não há nada de especial na casa de Temer para que o povo não possa chegar perto dela.

O deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP) classificou o governo de Michel Temer de "antipovo, governo das reformas da Previdência, trabalhista e da autonomia do Banco Central". "É o governo dos bancos, dos ricos e dos investigados. É por isso que mesmo afastado o (Eduardo) Cunha continua mandando na Câmara. Vamos tirar este governo ilegítimo, imoral e impopular", disse o parlamentar.

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