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Manifestações deixaram marcas em várias cidades

A presidente Dilma Rousseff está, neste momento, em uma reunião emergencial com ministros

Manifestantes correm de bomba de gás lacrimogêneo nas ruas do centro do Rio de Janeiro: no Rio de Janeiro, a confusão foi deflagrada depois de um confronto entre os próprios manifestantes, em frente ao prédio da prefeitura. (Fernando Frazão/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de junho de 2013 às 12h33.

Brasília – As manifestações de ontem (20) foram marcadas por atos de violência e depredação em várias partes do país. Na manhã de hoje (21), autoridades fazem um balanço dos prejuízos e o governo estuda as medidas a serem tomadas de agora em diante. A presidente Dilma Rousseff está, neste momento, em uma reunião emergencial com ministros. O encontro foi marcado para discutir os protestos que levaram cerca de 1 milhão de pessoas às ruas ontem em várias cidades brasileiras, segundo informações da Polícia Militar.

Dilma cancelou a viagem que faria ao Japão no próximo domingo devido à onda de manifestações. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, ela preferiu não se ausentar do Brasil por quase uma semana diante do cenário de movimentação popular.
A imprensa brasileira divulgou, entre a noite de ontem e a manhã de hoje, que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) estudava o cancelamento da Copa das Confederações, que vai até o dia 30 deste mês, devido aos protestos no país. A Fifa negou essa informação.

Jornais de diversos países destacaram hoje os protestos no Brasil e os episódios de violência. Autoridades internacionais também têm orientado os turistas a evitar os tumultos. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil chegou a publicar nota de orientação a seus cidadãos.
Ontem, em diversas cidades, manifestantes depredaram prédios públicos, lojas, bancos e agrediram policiais. Em Belém, os manifestantes chegaram a tentar atirar pedras contra o prefeito. Em Ribeirão Perto, um manifestante morreu atropelado.


Em Brasília, após confronto com a polícia no gramado em frente ao Congresso Nacional, onde a multidão foi dispersada após o lançamento de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, os manifestantes invadiram o Palácio do Itamaraty. Hoje, a Polícia Federal faz uma perícia para avaliar os danos. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse, por meio da assessoria de imprensa, que os “atos de vandalismo não podem se repetir”.

No Rio de Janeiro, a confusão foi deflagrada depois de um confronto entre os próprios manifestantes, em frente ao prédio da prefeitura. No centro da cidade, depois de quatro horas de enfrentamento entre o público e a polícia, o tumulto ainda se espalhou por outros pontos.

Em São Paulo, estima-se que cerca de 100 mil pessoas tenham comparecido à manifestação no centro da cidade. Os protestos em São Paulo foram, em grande parte, pacíficos. Os manifestantes comemoraram a revogação do aumento nas tarifas do transporte público na capital. Em nota publicada nas redes sociais, o Movimento Passe Livre (MPL), que deu início às manifestações pela redução das tarifas de transporte público na capital paulista, repudiou os atos de violência e a depredação cometidos ontem.

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Brasília – As manifestações de ontem (20) foram marcadas por atos de violência e depredação em várias partes do país. Na manhã de hoje (21), autoridades fazem um balanço dos prejuízos e o governo estuda as medidas a serem tomadas de agora em diante. A presidente Dilma Rousseff está, neste momento, em uma reunião emergencial com ministros. O encontro foi marcado para discutir os protestos que levaram cerca de 1 milhão de pessoas às ruas ontem em várias cidades brasileiras, segundo informações da Polícia Militar.

Dilma cancelou a viagem que faria ao Japão no próximo domingo devido à onda de manifestações. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, ela preferiu não se ausentar do Brasil por quase uma semana diante do cenário de movimentação popular.
A imprensa brasileira divulgou, entre a noite de ontem e a manhã de hoje, que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) estudava o cancelamento da Copa das Confederações, que vai até o dia 30 deste mês, devido aos protestos no país. A Fifa negou essa informação.

Jornais de diversos países destacaram hoje os protestos no Brasil e os episódios de violência. Autoridades internacionais também têm orientado os turistas a evitar os tumultos. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil chegou a publicar nota de orientação a seus cidadãos.
Ontem, em diversas cidades, manifestantes depredaram prédios públicos, lojas, bancos e agrediram policiais. Em Belém, os manifestantes chegaram a tentar atirar pedras contra o prefeito. Em Ribeirão Perto, um manifestante morreu atropelado.


Em Brasília, após confronto com a polícia no gramado em frente ao Congresso Nacional, onde a multidão foi dispersada após o lançamento de bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo, os manifestantes invadiram o Palácio do Itamaraty. Hoje, a Polícia Federal faz uma perícia para avaliar os danos. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, disse, por meio da assessoria de imprensa, que os “atos de vandalismo não podem se repetir”.

No Rio de Janeiro, a confusão foi deflagrada depois de um confronto entre os próprios manifestantes, em frente ao prédio da prefeitura. No centro da cidade, depois de quatro horas de enfrentamento entre o público e a polícia, o tumulto ainda se espalhou por outros pontos.

Em São Paulo, estima-se que cerca de 100 mil pessoas tenham comparecido à manifestação no centro da cidade. Os protestos em São Paulo foram, em grande parte, pacíficos. Os manifestantes comemoraram a revogação do aumento nas tarifas do transporte público na capital. Em nota publicada nas redes sociais, o Movimento Passe Livre (MPL), que deu início às manifestações pela redução das tarifas de transporte público na capital paulista, repudiou os atos de violência e a depredação cometidos ontem.

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