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Manifestação em SP defende que Dilma não cometeu crime

O ato integra a Jornada Nacional de Mobilização contra o Golpe e em Defesa da Democracia, organizada pela Frente Brasil Popular


	Dilma Rousseff: o ato integra a Jornada Nacional de Mobilização contra o Golpe e em Defesa da Democracia, organizada pela Frente Brasil Popular
 (Reprodução/YouTube)

Dilma Rousseff: o ato integra a Jornada Nacional de Mobilização contra o Golpe e em Defesa da Democracia, organizada pela Frente Brasil Popular (Reprodução/YouTube)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 20h11.

Manifestação contra o presidente interino Michel Temer e em defesa da presidenta afastada Dilma Rousseff ocorre na tarde de hoje (9), desde as 16h, com concentração no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, região central da cidade de São Paulo. Por volta das 18h, os ativistas saíram em caminhada pela avenida e caminham até a Praça Roosevelt.

O ato integra a Jornada Nacional de Mobilização contra o Golpe e em Defesa da Democracia, organizada pela Frente Brasil Popular, formada por diversos movimentos sociais e centrais sindicais.

Manifestantes carregam bandeiras vermelhas e de diversos movimentos que integram a frente, além de cartazes pedindo a saída de Temer. Eles cantam e gritam palavras de ordem em defesa de direitos adquiridos e em defesa de Dilma.

A Frente Brasil Popular pede que a população preste atenção para “os riscos de retrocesso nos direitos sociais no Brasil e reforçam que o pedido de impeachment de Dilma Rousseff não apresenta fundamento legal, sinalizando que sobre a presidenta eleita não pesa qualquer crime de responsabilidade”.

Representante da Central de Movimentos Populares (CMP), Raimundo Bonfim, disse que a Procuradoria da República do Distrito Federal entendeu que não houve crime de responsabilidade quando ministros da área econômica de Dilma atrasaram o repasse de recursos da União para o Banco do Brasil para o financiamento do Plano Safra, em 2015.

Segundo o procurador Ivan Marx do MPF, o que houve foi ato de improbidade administrativa. Após essa análise, o processo no MPF-DF foi arquivado.

O processo dos ministros da área econômica, provenientes da Procuradoria-Geral da República, passaram para o MPF, pois perderam seu foro privilegiado quando deixaram seus cargos.

Mais manifestações

Bonfim diz que até o final do processo de impeachment haverá manifestação nas ruas. "Estamos na esperança de reverter, por isso estamos lutando.

Nós acreditamos no aumento da resistência e no aumento da rejeição do presidente interino Michel Temer", disse. "O mundo está presenciando aqui no Brasil que o que está acontecendo é um golpe, a imprensa internacional está noticiando".

Segundo a Frente Brasil Popular, é possível reverter a votação no Senado Federal. “Apesar da narrativa fatalista da mídia, são poucos votos que nos separam da vitória sobre os golpistas.

Não é por outro motivo que o governo golpista tenta a todo custo antecipar a votação no Senado. O fator decisivo para assegurar essa virada será a nossa mobilização nessa reta final do impeachment”.

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