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Maioria na Comissão de Ética vota em abrir processo contra Geddel

Apesar da maioria, o processo não foi aberto imediatamente porque um dos conselheiros pediu vista - o que adiará a decisão para o dia 14 de dezembro

Geddel: os conselheiros podem mudar o voto até a decisão final, mas cinco deles pediram para expressar suas posições de imediato (Roosewelt Pinheiro/ABr)

Geddel: os conselheiros podem mudar o voto até a decisão final, mas cinco deles pediram para expressar suas posições de imediato (Roosewelt Pinheiro/ABr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de novembro de 2016 às 13h09.

Brasília - Cinco membros da Comissão de Ética Pública da Presidência da República já declararam apoio, nesta segunda-feira, 21, à abertura de um processo contra o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima (PMDB-BA).

O colegiado tem sete membros. Apesar da maioria, o processo não foi aberto imediatamente porque um dos conselheiros pediu vista - o que adiará a decisão para o dia 14 de dezembro.

O presidente da Comissão de Ética, Mauro Menezes, informou que cinco conselheiros declararam voto pela abertura de um processo após a denúncia feita pelo ex-ministro da Cultura Marcelo Calero - de que Geddel o pressionou para liberar a construção de um empreendimento imobiliário em Salvador.

Os conselheiros podem mudar o voto até a decisão final, mas cinco deles pediram para expressar suas posições de imediato.

Também nesta segunda-feira, o secretário-executivo do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), Moreira Franco, um dos assessores mais próximos do presidente Michel Temer, não descartou que Geddel venha a ser demitido.

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