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Maia pede estudo sobre constitucionalidade do decreto de armas

Ato foi assinado na terça-feira, 7, por Bolsonaro; segundo o presidente da Câmara, o pedido é padrão

Rodrigo Maia: presidente da Câmara solicitou um estudo de constitucionalidade do decreto de Bolsonaro sobre o porte de armas (Adriano Machado/Reuters)

Rodrigo Maia: presidente da Câmara solicitou um estudo de constitucionalidade do decreto de Bolsonaro sobre o porte de armas (Adriano Machado/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de maio de 2019 às 13h37.

Última atualização em 8 de maio de 2019 às 13h38.

Brasília — A consultoria legislativa da Câmara dos Deputados irá fazer um estudo de constitucionalidade do decreto do presidente Jair Bolsonaro que flexibiliza o porte de armas de fogo no País. O ato foi assinado na terça-feira, 7, por Bolsonaro e publicado nesta quarta-feira, 8, no Diário Oficial da União (DOU). Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o pedido é padrão. "Para todo decreto presidencial, há uma análise de constitucionalidade", disse.

A medida de Bolsonaro facilita o porte de armas de fogo para uma série de categorias de profissionais e não só para caçadores, atiradores esportivos, colecionadores (CACs) e praças das Forças Armadas, como foi destacado pelo governo.

Na lista prevista no decreto, há advogados, residentes de área rural, profissional da imprensa que atue na cobertura policial, conselheiro tutelar, caminhoneiros, profissionais do sistema socioeducativo e políticos.

Ainda nesta quarta-feira, a Câmara deve votar um requerimento de urgência para um projeto de lei que trata sobre o porte de arma para proprietários rurais.

A proposta do deputado Afonso Hamm (PP-RS) é de 2016 e já foi aprovada por duas comissões da Casa. O texto original do autor diz que a licença será concedida ao proprietário e ao trabalhador maiores de 25 anos residentes na área rural que "dependam do emprego de arma de fogo para proporcionar a defesa pessoal, familiar ou de terceiros, assim como a defesa patrimonial".

A relatoria do projeto está agora com o líder da bancada da bala, Capitão Augusto (PR-SP). Uma das mudanças que ele vai trazer para o texto de Hamm é reduzir a idade de 25 para 21 anos. "Hoje a pessoa tem direito só à posse, o que restringe ela a usar a arma só dentro da casa. Com mudança para o porte, poderá usar em toda apropriedade", disse ele ao Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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