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Maia: parcelar dívidas municipais ajuda retomada de investimento

A medida foi assinada hoje pelo presidente Michel Temer e beneficia também estados e o Distrito Federal

Rodrigo Maia: "Esse parcelamento é fundamental para que os prefeitos possam reorganizar as suas contas e voltar a cumprir as funções que cabem aos municípios brasileiros" (Lucio Bernardo Jr./Agência Câmara)

Rodrigo Maia: "Esse parcelamento é fundamental para que os prefeitos possam reorganizar as suas contas e voltar a cumprir as funções que cabem aos municípios brasileiros" (Lucio Bernardo Jr./Agência Câmara)

AB

Agência Brasil

Publicado em 16 de maio de 2017 às 20h22.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (16) que o parcelamento das dívidas dos municípios relativas a contribuições previdenciárias vai permitir que as prefeituras voltem a fazer investimentos e melhorar o ambiente econômico para a sociedade e o governo.

A medida foi assinada hoje pelo presidente Michel Temer e beneficia também estados e o Distrito Federal.

"Acho que era uma necessidade para muitos prefeitos que receberam as suas cidades em uma situação muito ruim. Esse parcelamento é fundamental para que os prefeitos possam reorganizar as suas contas e voltar a cumprir as funções que cabem aos municípios brasileiros. Isso ajuda a melhorar o ambiente na sociedade brasileira", disse.

A dívida das prefeituras com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) chega a quase R$ 75 bilhões.

De acordo com a Medida Provisória, os débitos previdenciários serão parcelados em 200 meses, com 25% a menos de encargos e multas, além da redução de 80% dos juros.

O parcelamento foi anunciado na abertura da 20ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que é promovida pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) e deve reunir mais de 5 mil prefeitos na capital.

Como ocorre todos os anos, os administradores municipais apresentam demandas aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

Oposição

A medida foi criticada pela oposição ao governo na Câmara. Para o líder do PT, deputado Carlos Zarattini (SP), a iniciativa visa agradar a base aliada em troca do apoio na votação da reforma da Previdência.

"O que o governo quer é agradar essa base parlamentar para que ela aprove um projeto que não tem nenhum respaldo no povo brasileiro. O governo sabe que não tem 308 votos para aprovar essas medidas [número de votos necessários para que a proposta seja aprovada]. E está tentando reverter essa situação", disse.

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