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Maduro vai a Brasília e tem reuniões com Dilma e Lula

É a primeira visita do novo presidente da Venezuela à região após a eleição em abril, quando obteve o apoio dos líderes latino-americanos

A presidente Dilma e o presidente da Bolívia, Evo Morales, cumprimentam o presidente eleito da Venezuela, Nicolás Maduro (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h28.

Brasília – O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, passa o dia hoje (9) em Brasília, depois de visitar Buenos Aires (Argentina) e Montevidéu (Uruguai). É a primeira visita dele à região após a eleição em abril, quando obteve o apoio dos líderes latino-americanos.

Nas passagens pelos países vizinhos, Maduro defendeu o fim da suspensão do Paraguai do Mercosul, defendeu o fortalecimento do bloco e agradeceu o apoio à sua eleição.

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Nicolás Maduro deve se reunir com a presidenta Dilma Rousseff apenas na parte da tarde, no Palácio do Planalto. Não estão previstas assinaturas de atos nem anúncios de parcerias.

De manhã, o venezuelano deve conversar com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que ontem (8) se encontrou com o presidente egípcio, Mouhamed Mursi.

As autoridades brasileiras informaram que a visita de Maduro é para incrementar as iniciativas de integração produtiva, segurança alimentar, políticas públicas, saúde e desenvolvimento social e tecnológico.


Os dois países também apoiam iniciativas de cooperação trilateral no Caribe, cujo foco é baseado na agricultura familiar e no desenvolvimento social.

O comércio entre o Brasil e a Venezuela aumentou sete vezes, comparando o período de 2003 a 2012. No ano passado, o comércio bilateral alcançou o recorde histórico de US$ 6,05 bilhões.

As exportações brasileiras de manufaturados para a Venezuela cresceram 30% em 2012, alcançando 65% da pauta exportadora.

O processo de adesão da Venezuela ao Mercosul segue o cronograma acertado pelo bloco, com a adoção da nomenclatura comum e com o início da convergência à Tarifa Externa Comum.

A visita de Maduro ocorre no momento em que a oposição na Venezuela, liderada por Henrique Capriles, candidato derrotado, levanta dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral. Maduro venceu Capriles por pouco mais de 200 mil votos.

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