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Macri vai acabar com polêmico regime de importações

Cabrera disse que em substituição das DJAI "será criado um sistema simples de licenças automáticas e não automáticas", tal como existia antes de 2012

Maurício Macri: o novo ministro de Produção, Francisco Cabrera, declarou hoje que "no fim do ano acabam" as declarações juradas antecipadas de importação (Enrique Marcarian/ Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 19h29.

Buenos Aires, 14 dez (EFE).- O novo governo da Argentina anunciou nesta segunda-feira que no final deste mês encerrará o polêmico regime para as importações iniciado em 2012 pela então presidente Cristina Kirchner .

O novo ministro de Produção, Francisco Cabrera, declarou hoje que "no fim do ano acabam" as declarações juradas antecipadas de importação (DJAI), iniciadas em 2012 pelo governo de Cristina para regular as importações.

Até agora, com este regime, sem a autorização da DJAI, um importador não podia concretizar suas operações. Assim, a gestão de Cristina tinha conseguido restringir fortemente as importações.

Cabrera disse que em substituição das DJAI "será criado um sistema simples de licenças automáticas e não automáticas", tal como existia antes de 2012.

"Das 19.000 posições tarifárias que tem a Argentina, há 18.000 que são produtos de insumos que deveriam ingressar automaticamente", disse o ministro ao dissertar na conferência anual da União Industrial Argentina.

Cabrera detalhou que será criado um "Sistema Integral de Monitoração de Importações (SIMI)" e garantiu que durante sua gestão não se tomará "nenhuma medida que afete nenhum setor da indústria nem o emprego".

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Até agora, com este regime, sem a autorização da DJAI, um importador não podia concretizar suas operações. Assim, a gestão de Cristina tinha conseguido restringir fortemente as importações.

Cabrera disse que em substituição das DJAI "será criado um sistema simples de licenças automáticas e não automáticas", tal como existia antes de 2012.

"Das 19.000 posições tarifárias que tem a Argentina, há 18.000 que são produtos de insumos que deveriam ingressar automaticamente", disse o ministro ao dissertar na conferência anual da União Industrial Argentina.

Cabrera detalhou que será criado um "Sistema Integral de Monitoração de Importações (SIMI)" e garantiu que durante sua gestão não se tomará "nenhuma medida que afete nenhum setor da indústria nem o emprego".

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