Brasil

Lupi prevê forte geração de empregos até o fim do ano

Ministro do Trabalho acredita que mercado de trabalho formal segue o bom momento da economia brasileira

Carlos Lupi, ministro do Trabalho: apesar da acomodação entre junho e julho, ministro ainda espera a criação de 2,5 milhões de vagas até o fim de 2010 (José Cruz/ABr/Agência Brasil)

Carlos Lupi, ministro do Trabalho: apesar da acomodação entre junho e julho, ministro ainda espera a criação de 2,5 milhões de vagas até o fim de 2010 (José Cruz/ABr/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

Rio de Janeiro - O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, afirmou hoje que o País terá um forte aumento dos postos de trabalho até o fim do ano. "Houve uma acomodação em junho e julho, mas alcançaremos 2 5 milhões de novos empregos este ano", afirmou, durante seminário no Rio de Janeiro.

Segundo o ministro, os números refletem o bom desempenho de toda a economia. "Se a economia vai bem, o mercado formal também vai bem", disse. "Não conheço nenhum empresário que contrate quando tem prejuízo ou que demita tendo demanda", completou.

Lupi fez um apanhado da criação de empregos desde 2003 e afirmou que, a partir de então, foram abertos cerca de 14 milhões de postos de trabalho, passando para aproximadamente 42 milhões. "Em 2003, havia 28 milhões de empregos formais. Em sete anos, gerou-se 50% do total de emprego formal existente", declarou.

O ministro disse ainda que dará atenção ao problema de escassez de mão de obra da indústria offshore e comentou sobre a possibilidade de contratação de profissionais estrangeiros. "Não posso tirar emprego de brasileiros, mas não dá para impedir o setor de crescer e gerar mais empregos indiretos", disse.

Durante o seminário da indústria offshore no Rio, a presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima do Rio (SindaRio), Marianne Von Lachmann, relatou o problema. "A escassez de mão-de-obra marítima gera uma tensão imensa. Não há tripulantes oficiais", declarou.

Para o ministro, uma solução é possível. "A Thyssen pediu autorização para a vinda de 1.200 chineses. Negociamos para cerca de 600", disse o ministro sobre a contratação de profissionais estrangeiros para a construção da coqueria da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), inaugurada em junho. "Não tendo profissionais brasileiros, é preciso ter a consciência de que é preciso permitir (a contratação de estrangeiros)", declarou.

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