Lula pede que intelectuais impulsionem a integração
Encontro, o segundo em seis meses, reuniu em um hotel de São Paulo 30 intelectuais, políticos e diplomatas latino-americanos
Da Redação
Publicado em 21 de janeiro de 2013 às 21h00.
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta segunda-feira que um grupo de intelectuais latino-americanos convocados para um seminário de seu instituto impulsionem a integração regional.
"Queremos escutar e aprender com os senhores, saber o que vocês estão pensando deste tema na academia, para que sejam criados instrumentos e possamos avançar na integração", disse Lula na abertura do seminário Caminhos Progressistas para o Desenvolvimento, promovido pelo Instituto Lula.
O encontro, o segundo em seis meses, reuniu em um hotel de São Paulo 30 intelectuais, políticos e diplomatas latino-americanos.
Lula comentou a necessidade dos países da região "olharem mais para o lado", principalmente para a África, mais do que para a Europa e os Estados Unidos.
Depois do discurso de abertura de Lula, o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, declarou que o momento da América Latina não pode ser tratado como "um parêntese progressista em uma história conservadora".
O ex-ministro de Economia e atual embaixador argentino na França, Aldo Ferrer, destacou que a região "nunca teve um momento tão propício para este debate" e lembrou o "fracasso" do modelo do neoliberalismo.
Para o ex-diretor da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) e economista argentino, Bernardo Kosacoff, "Brasil e Argentina vendem juntos dois terços das proteínas do mundo, mas não agregam valor a esses bens". Ele também sugeriu mais investimentos em tecnologia.
Na mesma linha, o senador uruguaio Alberto Curiel falou sobre a necessidade de uma "infraestrutura produtiva integrada", e criticou a falta de planejamento estratégico nos grupos políticos dos Governos, que devem seguir o exemplo de organização das multinacionais.
Também participaram da reunião o ministro de Defesa, Celso Amorim; o ex-chanceler paraguaio Jorge Lara Castro, o ex-ministro de Economia chileno, Carlos Ominami, e o prefeito de Bogotá, Gustavo Petro.
São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta segunda-feira que um grupo de intelectuais latino-americanos convocados para um seminário de seu instituto impulsionem a integração regional.
"Queremos escutar e aprender com os senhores, saber o que vocês estão pensando deste tema na academia, para que sejam criados instrumentos e possamos avançar na integração", disse Lula na abertura do seminário Caminhos Progressistas para o Desenvolvimento, promovido pelo Instituto Lula.
O encontro, o segundo em seis meses, reuniu em um hotel de São Paulo 30 intelectuais, políticos e diplomatas latino-americanos.
Lula comentou a necessidade dos países da região "olharem mais para o lado", principalmente para a África, mais do que para a Europa e os Estados Unidos.
Depois do discurso de abertura de Lula, o assessor especial de Assuntos Internacionais da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, declarou que o momento da América Latina não pode ser tratado como "um parêntese progressista em uma história conservadora".
O ex-ministro de Economia e atual embaixador argentino na França, Aldo Ferrer, destacou que a região "nunca teve um momento tão propício para este debate" e lembrou o "fracasso" do modelo do neoliberalismo.
Para o ex-diretor da Comissão Econômica Para a América Latina e o Caribe (Cepal) e economista argentino, Bernardo Kosacoff, "Brasil e Argentina vendem juntos dois terços das proteínas do mundo, mas não agregam valor a esses bens". Ele também sugeriu mais investimentos em tecnologia.
Na mesma linha, o senador uruguaio Alberto Curiel falou sobre a necessidade de uma "infraestrutura produtiva integrada", e criticou a falta de planejamento estratégico nos grupos políticos dos Governos, que devem seguir o exemplo de organização das multinacionais.
Também participaram da reunião o ministro de Defesa, Celso Amorim; o ex-chanceler paraguaio Jorge Lara Castro, o ex-ministro de Economia chileno, Carlos Ominami, e o prefeito de Bogotá, Gustavo Petro.