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Lula participa de campanha contra fome em parceria com FAO

''A África poderia aprender com nações como o Brasil e tirar lições de sua luta contra a fome e a favor da segurança alimentar'', disse Lula

Nkosazana Dlamini-Zuma (presidenta da Comissão da União Africana) e o ex-presidente Lula: O ex-presidente afirmou que o Brasil tirou 28 milhões de pessoas da pobreza (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 17h38.

Niamey - O diretor da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, anunciou nesta segunda-feira em Niamey o lançamento de uma nova campanha para a erradicação da fome na África, da qual participarão a União Africana e o Instituto Lula, dirigido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Graziano, Níger, Malawi, Angola e Etiópia foram escolhidos como os quatro países para experimentar a nova estratégia, criada na semana passada na Etiópia, coincidindo com uma viagem de Lula por vários países africanos.

''Por meio desta nova estratégia, o Instituto Lula se compromete a ajudar os países africanos que estão na associação através do financiamento necessário para atender os objetivos da erradicação da fome'', disse o diretor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Além disso, Graziano disse que ''a União Africana oferecerá um impulso político à iniciativa, da mesma forma que outros órgãos africanos como o Novo Partenariado para o Desenvolvimento da África (Nepad) e outros grupos econômicos regionais''.

Por sua vez, ''a FAO fornecerá o apoio técnico necessário aos países para pôr em funcionamento a estratégia'', de acordo com o diretor.

O representante da FAO ressaltou que a escolha destes quatro países aconteceu por conta da forte vontade política demonstrada pelos Estados para acabar com a fome e da existência de programas, fortes e coerentes, de segurança alimentar.

''Níger foi selecionado no primeiro grupo de países piloto como representante do Sael, mas também, e principalmente, pelo compromisso político de suas autoridades em favor da luta contra a fome'', afirmou Graziano.


O diretor-geral da FAO, que se reuniu com o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, e com o presidente do Parlamento, Hama Amadou, entre outros políticos, deu a entender que o início do programa se traduzirá em assistência técnica nos domínios da agricultura, da pecuária e da pesca.

''A FAO fornecerá apoio técnico a sua equipe no Níger, e também um apoio em termos de reforço das capacidades formativas. Além disso, facilitaremos e apoiaremos viagens de estudo a vários países, como o Brasil, que têm grande experiência em segurança alimentar'', afirmou o diretor da organização.

No último dia 21, Lula declarou em Adis Abeba, sede da União Africana, que a África poderia se beneficiar da experiência do Brasil na redução da fome e de seus projetos de soberania alimentícia.

''A África poderia aprender com nações como o Brasil e tirar lições de sua luta contra a fome e a favor da segurança alimentar'', disse Lula.

O ex-presidente afirmou que o Brasil tirou 28 milhões de pessoas da pobreza, fazendo com que outros 40 milhões passassem a fazer parte da classe média.

''É importante que os pequenos agricultores tenham acesso a créditos e tecnologia. O sucesso está garantido. Temos que acabar de uma vez por todas com a agricultura de subsistência'', afirmou o ex-presidente.

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Niamey - O diretor da FAO, o brasileiro José Graziano da Silva, anunciou nesta segunda-feira em Niamey o lançamento de uma nova campanha para a erradicação da fome na África, da qual participarão a União Africana e o Instituto Lula, dirigido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Graziano, Níger, Malawi, Angola e Etiópia foram escolhidos como os quatro países para experimentar a nova estratégia, criada na semana passada na Etiópia, coincidindo com uma viagem de Lula por vários países africanos.

''Por meio desta nova estratégia, o Instituto Lula se compromete a ajudar os países africanos que estão na associação através do financiamento necessário para atender os objetivos da erradicação da fome'', disse o diretor da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Além disso, Graziano disse que ''a União Africana oferecerá um impulso político à iniciativa, da mesma forma que outros órgãos africanos como o Novo Partenariado para o Desenvolvimento da África (Nepad) e outros grupos econômicos regionais''.

Por sua vez, ''a FAO fornecerá o apoio técnico necessário aos países para pôr em funcionamento a estratégia'', de acordo com o diretor.

O representante da FAO ressaltou que a escolha destes quatro países aconteceu por conta da forte vontade política demonstrada pelos Estados para acabar com a fome e da existência de programas, fortes e coerentes, de segurança alimentar.

''Níger foi selecionado no primeiro grupo de países piloto como representante do Sael, mas também, e principalmente, pelo compromisso político de suas autoridades em favor da luta contra a fome'', afirmou Graziano.


O diretor-geral da FAO, que se reuniu com o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, e com o presidente do Parlamento, Hama Amadou, entre outros políticos, deu a entender que o início do programa se traduzirá em assistência técnica nos domínios da agricultura, da pecuária e da pesca.

''A FAO fornecerá apoio técnico a sua equipe no Níger, e também um apoio em termos de reforço das capacidades formativas. Além disso, facilitaremos e apoiaremos viagens de estudo a vários países, como o Brasil, que têm grande experiência em segurança alimentar'', afirmou o diretor da organização.

No último dia 21, Lula declarou em Adis Abeba, sede da União Africana, que a África poderia se beneficiar da experiência do Brasil na redução da fome e de seus projetos de soberania alimentícia.

''A África poderia aprender com nações como o Brasil e tirar lições de sua luta contra a fome e a favor da segurança alimentar'', disse Lula.

O ex-presidente afirmou que o Brasil tirou 28 milhões de pessoas da pobreza, fazendo com que outros 40 milhões passassem a fazer parte da classe média.

''É importante que os pequenos agricultores tenham acesso a créditos e tecnologia. O sucesso está garantido. Temos que acabar de uma vez por todas com a agricultura de subsistência'', afirmou o ex-presidente.

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