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Lula lembra grandes passeatas e critica vandalismo

Ex-presidente comentou que acha importante as manifestações realizadas pelo país, mas criticou os atos de vandalismo


	Lula: "manifestações são importantes porque fazem parte do processo democrático do País", disse
 (Cris Bouroncle/AFP)

Lula: "manifestações são importantes porque fazem parte do processo democrático do País", disse (Cris Bouroncle/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2013 às 22h59.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, na saída de evento organizado por sindicato dos professores em São Paulo, na noite desta sexta-feira, 18, que acha importante as manifestações realizadas pelo País, mas criticou os atos de vandalismo. "Manifestações são importantes porque fazem parte do processo democrático do País. Agora quebra-quebra... Eu fiz as maiores passeatas com os trabalhadores e nós nunca quebramos nada porque temos que respeitar o patrimônio dos outros", disse a jornalistas.

Em palestra, Lula ressaltou políticas de educação do governo do PT, como a aprovação do Fundeb, a ampliação da duração do ensino fundamental e o ProUni, além da lei de cotas. O ex-presidente disse que foi criticado pela imprensa quando o ProUni foi aprovado. Ele admitiu que chegou a pensar em "tomar dinheiro do fundo de garantia" para financiar estudos universitários da população mais pobre, mas foi o momento de criação do Financiamento Estudantil (Fies). "Poucos países têm a qualidade de financiamento que temos hoje e quem garante o financiamento é o Estado brasileiro", enalteceu.

"Tenho orgulho de, não sendo trabalhador com curso universitário, já sou na história desse País o presidente que mais fez universidade", afirmou. Lula disse que não é possível "conquistar em dez anos o desmazelo de 500 anos" e criticou a "elite brasileira", que "durante séculos não tinha interesse que negros, índios e pobres aprendessem nada".

Ele defendeu a definição de melhores salários aos educadores e mencionou que a melhoria da qualidade da educação passa pela melhoria dos salários. Para o ex-presidente, a população pode cobrar que filhos de dirigentes políticos estudem em escola pública e disse que a educação só será de boa qualidade "quando a classe média começar a frequentar escola pública outra vez".

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