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Lula defende redução do preço do gás de cozinha

Presidente disse que a Petrobras pode reduzir o preço do botijão em R$ 10

Botijões de gás: Lula pediu para a Petrobras deixar de ser "sovina" (Joel Rocha/VEJA/Reprodução)

Botijões de gás: Lula pediu para a Petrobras deixar de ser "sovina" (Joel Rocha/VEJA/Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2010 às 14h05.

Brasília - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou hoje da Petrobras a redução do preço do gás de cozinha. Na solenidade de balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Lula disse, em tom de brincadeira, que a diretora de Gás e Energia da Petrobras Maria das Graças Foster, tinha que deixar de ser "sovina" e reduzir o preço do botijão em R$ 10. "A Petrobras não ganha nada mas o 'povão' ganha 'pra caramba'", afirmou.

Ao comentar o cronograma das obras do PAC, Lula disse que os jornalistas deveriam fazer uma viagem "que nunca fizeram", para mostrar o canteiro de obras da transposição do Rio São Francisco no Nordeste. "É preciso que os jornalistas viagem não com olhos de jornalistas, mas com olhos de brasileiros para ver o canal do São Francisco", afirmou.

Ele disse ainda que desconhece um país no mundo que esteja tocando obras da grandiosidade que o Brasil realiza. O presidente citou ainda obras de refinarias e de ferrovias no Centro-Oeste e no Nordeste.

Luz para Todos

Lula destacou ainda que o programa Luz para Todos tem uma importância maior do que o "cidadão de classe média" que mora nos grandes centros urbanos percebe. Segundo ele, quando a pessoa recebe a energia elétrica em sua casa, o passo seguinte é adquirir uma "geladeira" e outros bens, movimentando a economia como um todo.

Lula também destacou que quer ver contratado, até o fim de seu governo, o total de um milhão de casas do programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, no governo Dilma Rousseff, na segunda fase do programa, a meta é de dois milhões de residências em quatro anos.

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