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Lula: conteúdo vazado por WikiLeaks é 'insignificante'

Presidente minimiza as críticas recebidas nos documentos americanos e nega desavença entre ministros

O presidente Lula disse que os documentos vazados não devem ser levados a sério (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

O presidente Lula disse que os documentos vazados não devem ser levados a sério (Ricardo Stuckert/Presidência da República)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2010 às 11h10.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva minimizou a divulgação de telegramas da diplomacia norte-americana pelo site Wikileaks, que aponta corrupção no governo brasileiro.

"Eu acho que as coisas que vi são insignificantes que não merecem ser levadas a sério. Na verdade não sou obrigado a acreditar num telegrama do embaixador americano", disse Lula, em entrevista realizada depois de visitar as obras da usina hidrelétrica de Estreito, no Maranhão.

Em um telegrama secreto revelado pela organização Wikileaks, o embaixador norte-americano em Brasília, Clifford Sobel, teria avaliado que o presidente Lula concluirá seus oito anos de governo uma gestão marcada pela corrupção entre seus "mais próximos aliados", com uma "praga" de compra de votos no PT e sem ter dado uma resposta ao crime no Brasil.

Lula minimizou também a informação de que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, segundo a organização, teria dito ao embaixador que o ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães, odeia os Estados Unidos. "Eu tenho certeza do comportamento do Jobim e tenho certeza do comportamento do Samuel. Eles são amigos e um não falaria mau do outro", afirmou Lula.

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