Lewandowski: nesta quinta, Lula havia se reunido com Dino e Lewandovski no Palácio do Planalto, com o intuito de selar a ida do ex-ministro do STF para a pasta da Segurança Pública (Adriano Machado/Reuters)
Redação Exame
Publicado em 11 de janeiro de 2024 às 11h54.
Última atualização em 11 de janeiro de 2024 às 12h05.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira, 11, o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski como ministro da Justiça e Segurança Pública.
Segundo Lula, Lewandowski só toma posse dia 1º de Fevereiro. Até lá, Flávio Dino cumprirá a função de ministro da Justiça até dia 30 de janeiro.
Nesta quinta, Lula havia se reunido com Dino e Lewandovski no Palácio do Planalto, com o intuito de selar a ida do ex-ministro do STF para a pasta da Segurança Pública.
O que fica em aberto é o destino de Ricardo Cappelli, atual secretário-executivo do Ministério da Justiça. A dúvida é se ele aceitará o cargo de Secretário Nacional de Segurança Pública. Flávio Dino tentou manter o auxiliar como número 2 da pasta, mas a chance de isso ocorrer é remota.
O petista Wadih Damous deve permanecer na secretaria do Consumidor e Andrei Passos como diretor-geral da Polícia Federal. Passos também é cotado para a Secretaria Nacional de Segurança Pública, caso Cappelli decline do convite.
Andrei tem a total confiança de Lula e Janja da Silva após atuar na segurança do então candidato petista ao Palácio do Planalto. Damous tem a amizade de Lula e Lewandowski de e atuou na sua defesa em casos da Lava Jato.
Lewandowski, de 75 anos, é formado pela Universidade de São Paulo (USP), mesma instituição pela qual se tornou mestre e doutor e na qual leciona desde 1978.
Ele chegou ao Supremo em 2006 por indicação do próprio Lula.