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Lula adverte eleitores sobre semana da mentira

Ao lado de Padilha, o ex-presidente disse que o eleitor precisa escolher bem todos os candidatos

Ex-presidente Lula durante comício em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo (Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Divulgação)

Ex-presidente Lula durante comício em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo (Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 19h16.

Franco da Rocha - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante comício em Franco da Rocha, município 40 km ao norte da cidade de São Paulo, que essa semana que antecede as eleições será "a semana da mentira".

Ao lado do candidato Alexandre Padilha (PT), o ex-presidente disse que o eleitor precisa escolher bem todos os candidatos e voltou a citar a ordem da votação: deputado estadual, federal, senador, governador e presidente.

No início do seu discurso, Lula exaltou a situação econômica atual, assim como fez antes do comício, quando participou de um desfile em carro aberto, debaixo de chuva, pelo centro de Franco da Rocha.

"Eles reclamam da inflação, mas se esquecem que no tempo deles a inflação era de 80% ao mês", disse.

Lula voltou a exaltar os 12 anos do PT no governo e disse que o Pais não pode permitir retrocesso.

"Não foi fácil chegar até aqui e fazer o povo brasileiro acreditar em nós", disse, lembrando que muitos trabalhadores tinham receio de votar em alguém sem diploma. 

Usando seu próprio exemplo, Lula disse que a inteligência não está ligada a um diploma e ressaltou que passou a ser uma pessoa respeitada no mundo.

O ex-presidente voltou a defender a escolha da presidente Dilma Rousseff como sua sucessora e reafirmou que ela é a mais preparada.

Ele observou que muita gente diz a Marina (Silva, PSB) é tão parecida com ele, tão amiga, foi fundadora do PT e se pergunta porque ele está apoiando a Dilma. "Escolher sucessora é como escolher um padrinho para seus filhos", respondeu Lula a esses questionamentos.

Antes, Falando com os comerciantes das lojas e com os populares, o ex-presidente destacou a geração de empregos no governo petista e disse que antes o povo não tinha dinheiro para comprar as coisas.

Ele também dedicou boa parte do seu discurso para apresentar Padilha. Lembrou que o cadidato ao governo do estado de São Paulo foi seu ministro e ministro da presidente Dilma.

O ex-presidente disse ainda acreditar que em São Paulo essa será a eleição da virada, já que Padilha está na terceira colocação, com apenas 9% das intenções de voto.

Ao destacar que Padilha era ministro quando o programa mais médicos foi implantado, Lula observou que é preciso garantir cada vez mais tratamentos de qualidade para todas as pessoas.

Ele disse ainda conhecer muito bem os médicos, pois era atendido quando metalúrgico e quando presidente.

Segundo o ex-presidente tem gente que diz que é bem tratando porque paga um plano médico. Segundo ele, isso mentira, pois as pessoas que pagam um plano médico, descontam o que pagam no imposto de renda e quem termina pagando é o povo.

Mais uma vez usando seu próprio exemplo, Lula disse que quando é atendido no Sírio Libanês, deduz as despesas no imposto de renda. "Quem paga o bom tratamento que eu tenho é o povo que não tem o mesmo tratamento que deveria ter", disse.

O ex-presidente, sem citar o governador Geraldo Alckmin, disse que São Paulo não pode ter esse descaso. "Ele não garante nem mais água para as pessoas", observou.

Lula focou também seu discurso na caminhada para tentar pegar os indecisos e disse que quem ainda está em dúvida em quem votar não pode esquecer o que era esse país antes do PT", disse.

Após a agenda em Franco da Rocha, Lula e Padilha se encontram com a presidente Dilma para outro comício no Campo Limpo, zona sul da cidade de São Paulo.

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