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Lula acompanha julgamento ao lado de Dilma, Haddad e outros políticos

Grupo, que reúne governadores, ex-ministros e representantes de movimentos sociais, está reunido na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

Lula e Dilma: ex-presidente foi condenado a 12 anos de prisão pelo TRF4 e tenta evitar prisão com habeas corpus (Ueslei Marcelino/Reuters)

Lula e Dilma: ex-presidente foi condenado a 12 anos de prisão pelo TRF4 e tenta evitar prisão com habeas corpus (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de abril de 2018 às 17h26.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva acompanha o julgamento de seu pedido de habeas corpus preventivo pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, São Paulo. Lula chegou ao local por volta das 11h30 e assiste ao julgamento em companhia da ex-presidenta Dilma Roussef, do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, e dos governadores de Minas Gerais Fernando Pimentel, do Acre, Tião Viana, e do Piauí, Wellington Dias. Também estão presentes o presidente da Central Única dos Trabalhadores em São Paulo (CUT-SP), o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Gilmar Mauro, e os ex- ministros Miguel Rosseto e Paulo Vanucchi. Em outro ambiente, também na sede do sindicato, em um telão, apoiadores do ex-presidente acompanham a sessão em que o Supremo julga o habeas corpus em que a defesa de Lula tenta impedir a prisão dele após o fim dos recursos na segunda instância da Justiça Federal.

Atentas, as pessoas acompanham a fala dos ministros. Quando Gilmar Mendes empatou o placar, votando a favor do pedido do ex-presidente - o relator, Edson Fachin, tinha negado o recurso de Lula -. as pessoas aplaudiram e gritaram: "Lula presente, eterno presidente".

No local, há ainda representantes de diversos outros grupos e categorias profissionais, como petroleiros, metalúrgicos e professores, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e Levante Popular da Juventude.

O ex-presidente foi condenado pelo juiz federal Sérgio Moro a nove anos e seis meses de prisão. A condenação foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que aumentou a pena para 12 anos e um mês na ação penal do triplex do Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.

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