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Luciana Genro propõe desmilitarização da polícia

Candidata do PSOL disse que a violência praticada por policiais é uma herança do período da ditadura militar


	Candidata Luciana Genro, do PSOL: “precisamos desmilitarizar, democratizar, dar treinamento e pagar salários dignos para que a polícia possa cumprir seu papel"
 (Divulgação/PSOL)

Candidata Luciana Genro, do PSOL: “precisamos desmilitarizar, democratizar, dar treinamento e pagar salários dignos para que a polícia possa cumprir seu papel" (Divulgação/PSOL)

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2014 às 17h53.

Brasília - A candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, defendeu hoje (15) a desmilitarização das polícias militares como forma de enfrentar a violência policial.

A candidata participou nesta segunda-feira (15) de panfletagem no centro de Porto Alegre. “Precisamos desmilitarizar, democratizar, dar treinamento e pagar salários dignos para que a polícia possa cumprir seu papel. As torturas e mortes que nós vimos na época da ditadura militar continuam acontecendo nas delegacias e nos presídios. Por isso, nós queremos uma transformação nas polícias, garantindo treinamento adequado e proteção aos direitos humanos da população”, disse a candidata,

Luciana disse que a violência praticada por policiais é uma herança do período da ditadura militar. Segundo a candidata, a impunidade de torturadores da ditadura levou a polícia a ignorar os direitos humanos.

“Nós entendemos que a impunidade dos torturadores do passado se reflete na violência policial e no tipo de polícia que nós temos hoje, uma polícia que, em vez de garantir os direitos humanos, invade as periferias e tem uma postura de violação dos direitos humanos”, afirmou.

A candidata defendeu também mudanças na legislação voltada para o combate às drogas. Para ela, a política atual fracassou e acaba promovendo o encarceramento de jovens pobres.

“A política de segurança hoje é ancorada em uma pretensa guerra às drogas, mas só encarcera pequenos traficantes, permitindo que os grandes traficantes, como, por exemplo, um senador que teve apreendido seu helicóptero com cocaína, continuem soltos. A maior impunidade no Brasil é a dos crimes de colarinho branco”, defendeu.

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