Brasil

Light se diz surpresa com citação na Operação Zelotes

A companhia informou não ter sido notificada sobre a investigação, e reiterou que "sempre agiu e agirá na forma da lei".


	Light: a empresa controlada pela estatal mineira Cemig ainda não havia se posicionado a respeito das investigações
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Light: a empresa controlada pela estatal mineira Cemig ainda não havia se posicionado a respeito das investigações (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 11h49.

São Paulo - A Light, distribuidora de energia do Rio de Janeiro, disse ter sido "surpreendida" com a notícia de que estaria sendo investigada por suspeita de negociar ou pagar propina para apagar débitos com a Receita Federal no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).

Em breve nota, a companhia informou não ter sido notificada sobre a investigação, e reiterou que "sempre agiu e agirá na forma da lei".

A Operação Zelotes, da Polícia Federal, investiga julgamentos realizados no Carf, os quais podem ter gerado um prejuízo de R$ 5,7 bilhões aos cofres públicos. Suspeita-se, contudo, que esse número seja ainda maior, podendo chegar a R$ 19 bilhões.

As investigações da PF tiveram início em 2013 e apontaram que grupos de servidores estariam manipulando o trâmite de processos e o resultado de julgamentos no conselho em favor das empresas.

Além da Light estão na lista das empresas investigadas os bancos Bradesco, Santander, Safra, Pactual e Bank Boston, as montadoras Ford e Mitsubishi, a Petrobras, as gigantes do setor industrial BR Foods e Gerdau, e a Camargo Corrêa.

A Light, empresa controlada pela estatal mineira Cemig, ainda não havia se posicionado a respeito das investigações da Polícia Federal na Operação Zelotes, deflagrada na quinta-feira passada.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas brasileirasEnergia elétricaLightreceita-federalServiços

Mais de Brasil

Defesa Civil alerta para chuva intensa em SP com raios e ventos até 70 km/h

CRV digital: o que é e como baixar o documento

Delegado da Polícia Federal é nomeado como Secretário-Geral da Interpol

Câmara aprova projeto que criminaliza fotos e filmagem de nudez em local público sem consentimento