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Líderes dos caminhoneiros terão reuniões com ministros hoje

Os líderes da categoria devem se encontrar com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e depois com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu

Caminhoneiros: um dos líderes do movimento disse que precisa de sinalização efetiva do governo na redução de custos (REUTERS/Rododlfo Burher)
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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 17h04.

Brasília - Representantes do Comando Nacional do Transporte, grupo organizador do protesto dos caminhoneiros, serão recebidos, nesta terça-feira, 24, por integrantes do governo Dilma Rousseff .

Os líderes da categoria devem se encontrar com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e depois com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu.

As audiências serão intermediadas por deputados da bancada ruralista.

Ivar Luiz Schmidt, um dos líderes do movimento, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o grupo quer resolver a questão de forma imediata para acabar com os bloqueios, mas, para isso, precisaria de uma sinalização efetiva do governo na redução dos custos dos caminhoneiros.

"O setor está parado, se o governo não sinalizar com uma redução no combustível, a manifestação vai continuar. Para nós, tanto faz rodar ou não. Não estamos ganhando nada de qualquer jeito", argumentou.

Segundo ele, um dos principais pontos a ser levado ao governo, além do combustível, é o frete mínimo - os caminhoneiros querem que seja estabelecido um valor piso.

A categoria também se queixou do chamado frete de retorno, que é quando o caminhoneiro leva uma carga para um determinado lugar e, ao voltar para sua cidade de origem, carrega uma carga por um valor muito inferior ao frete original.

Na manhã de hoje, Schmidt e Marcos Fressati, outro líder do movimento, participaram da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária, em Brasília.

Eles apresentaram aos deputados uma carta com oito demandas da categoria.

Entre elas, criar o frete mínimo com gatilhos de reajuste automático, carência de seis meses para qualquer dívida junto ao sistema financeiro, carga horário obrigatória, fim do pagamento do frete por meios eletrônicos e obrigar o contratante do frete a fazer seguro da carga.

Os dois pretendem levar essas mesmas demandas para a ministra da Agricultura e para o ministro dos Transportes.

O deputado Luís Carlos Heinze (PP-RS) vai intermediar a reunião com Kátia Abreu.

"Eles trouxeram essas demandas e estamos ajudando na intermediação com Kátia Abreu e, se possível, com o ministro Rossetto (secretário-geral da presidência)", disse.

Heinze disse que tentaria levar essas demandas também para o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) iria intermediar o encontro dos representantes dos caminhoneiros com o ministro dos Transportes.

Marcos Montes (PSD-MG), o novo presidente da Bancada Ruralista, disse que diante do protesto dos caminhoneiros se faz necessária uma política nacional sobre o preço do combustível.

Ele sugeriu que o preço do combustível não deveria mais ser controlado e sim oscilar livremente, de acordo com o mercado.

"Não tem como o barril do petróleo cair no mundo todo e aqui no Brasil o combustível subir. Não tem como explicar isso para a sociedade", disse.

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Brasília - Representantes do Comando Nacional do Transporte, grupo organizador do protesto dos caminhoneiros, serão recebidos, nesta terça-feira, 24, por integrantes do governo Dilma Rousseff .

Os líderes da categoria devem se encontrar com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e depois com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu.

As audiências serão intermediadas por deputados da bancada ruralista.

Ivar Luiz Schmidt, um dos líderes do movimento, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que o grupo quer resolver a questão de forma imediata para acabar com os bloqueios, mas, para isso, precisaria de uma sinalização efetiva do governo na redução dos custos dos caminhoneiros.

"O setor está parado, se o governo não sinalizar com uma redução no combustível, a manifestação vai continuar. Para nós, tanto faz rodar ou não. Não estamos ganhando nada de qualquer jeito", argumentou.

Segundo ele, um dos principais pontos a ser levado ao governo, além do combustível, é o frete mínimo - os caminhoneiros querem que seja estabelecido um valor piso.

A categoria também se queixou do chamado frete de retorno, que é quando o caminhoneiro leva uma carga para um determinado lugar e, ao voltar para sua cidade de origem, carrega uma carga por um valor muito inferior ao frete original.

Na manhã de hoje, Schmidt e Marcos Fressati, outro líder do movimento, participaram da reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária, em Brasília.

Eles apresentaram aos deputados uma carta com oito demandas da categoria.

Entre elas, criar o frete mínimo com gatilhos de reajuste automático, carência de seis meses para qualquer dívida junto ao sistema financeiro, carga horário obrigatória, fim do pagamento do frete por meios eletrônicos e obrigar o contratante do frete a fazer seguro da carga.

Os dois pretendem levar essas mesmas demandas para a ministra da Agricultura e para o ministro dos Transportes.

O deputado Luís Carlos Heinze (PP-RS) vai intermediar a reunião com Kátia Abreu.

"Eles trouxeram essas demandas e estamos ajudando na intermediação com Kátia Abreu e, se possível, com o ministro Rossetto (secretário-geral da presidência)", disse.

Heinze disse que tentaria levar essas demandas também para o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) iria intermediar o encontro dos representantes dos caminhoneiros com o ministro dos Transportes.

Marcos Montes (PSD-MG), o novo presidente da Bancada Ruralista, disse que diante do protesto dos caminhoneiros se faz necessária uma política nacional sobre o preço do combustível.

Ele sugeriu que o preço do combustível não deveria mais ser controlado e sim oscilar livremente, de acordo com o mercado.

"Não tem como o barril do petróleo cair no mundo todo e aqui no Brasil o combustível subir. Não tem como explicar isso para a sociedade", disse.

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