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Lideranças petistas contestam existência do mensalão

O líder do PT na Câmara, Jilmar Tatto, afirmou que a denúncia não comprova os crimes de que petistas são acusado

A escolha de Tatto foi mais uma derrota para o grupo do PT ligado a Cândido Vaccarezza (José Cruz/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2012 às 21h09.

Brasília - Às vésperas do início do julgamento do mensalão , suposto esquema liderado pelo PT de compra de apoio político ao governo no Congresso, petistas negaram em notas a existência do caso, desqualificaram denúncias e afirmaram que não houve compra de votos de parlamentares, referindo-se ao escândalo deflagrado em 2005 como "farsa" e "mentira".

Em nota divulgada nesta quarta-feira, o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), afirmou que a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) não comprova os crimes de que petistas são acusados, como formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, e negou que o esquema tenha sido real.

Trata-se da maior peça de marketing político produzida na história recente do Brasil", afirmou no documento. "O chamado 'mensalão' é uma farsa criada e alimentada por setores conservadores aliados a partidos da oposição." Para o líder, seu partido tem sido vítima de "setores conservadores" que pressionam o Supremo Tribunal Federal (STF) a agir "de acordo com a vontade de uma elite que gostaria de ganhar no tapetão as eleições no país".

O STF começa o julgamento do caso na quinta-feira.O presidente do PT, Rui Falcão, que logo depois também divulgou nota e depoimento em vídeo na Internet, reforçou os argumentos do líder, negando ter havido compra de votos ou pagamento mensal a parlamentares.


O caso ficou conhecido como mensalão após o delator do esquema, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, afirmar que havia pagamentos mensais a parlamentares em troca de apoio às propostas do governo no Congresso. Segundo ele, o então ministro da Casa Civil e ex-dirigente do PT José Dirceu coordenava o esquema.

"Não houve o chamado mensalão", disse Falcão no vídeo. "Nenhum dos petistas acusados se beneficiou de qualquer dos recursos para fins pessoais", afirmou, acrescentando que os repasses de recursos não tinham relação com projetos de interesse do governo.

Falcão também questionou a consistência das provas contra os correligionários e fez um apelo para que militantes espalhassem a tese do partido.

"Peço aos petistas que colaborem na divulgação (da nota e do vídeo) para termos a nossa versão, mesmo que reduzida, circulando pelo país", disse.

Dentre os petistas que constam como réus no processo do mensalão estão Dirceu, o ex-presidente do partido José Genoíno e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

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Brasília - Às vésperas do início do julgamento do mensalão , suposto esquema liderado pelo PT de compra de apoio político ao governo no Congresso, petistas negaram em notas a existência do caso, desqualificaram denúncias e afirmaram que não houve compra de votos de parlamentares, referindo-se ao escândalo deflagrado em 2005 como "farsa" e "mentira".

Em nota divulgada nesta quarta-feira, o líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), afirmou que a denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) não comprova os crimes de que petistas são acusados, como formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, e negou que o esquema tenha sido real.

Trata-se da maior peça de marketing político produzida na história recente do Brasil", afirmou no documento. "O chamado 'mensalão' é uma farsa criada e alimentada por setores conservadores aliados a partidos da oposição." Para o líder, seu partido tem sido vítima de "setores conservadores" que pressionam o Supremo Tribunal Federal (STF) a agir "de acordo com a vontade de uma elite que gostaria de ganhar no tapetão as eleições no país".

O STF começa o julgamento do caso na quinta-feira.O presidente do PT, Rui Falcão, que logo depois também divulgou nota e depoimento em vídeo na Internet, reforçou os argumentos do líder, negando ter havido compra de votos ou pagamento mensal a parlamentares.


O caso ficou conhecido como mensalão após o delator do esquema, o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, afirmar que havia pagamentos mensais a parlamentares em troca de apoio às propostas do governo no Congresso. Segundo ele, o então ministro da Casa Civil e ex-dirigente do PT José Dirceu coordenava o esquema.

"Não houve o chamado mensalão", disse Falcão no vídeo. "Nenhum dos petistas acusados se beneficiou de qualquer dos recursos para fins pessoais", afirmou, acrescentando que os repasses de recursos não tinham relação com projetos de interesse do governo.

Falcão também questionou a consistência das provas contra os correligionários e fez um apelo para que militantes espalhassem a tese do partido.

"Peço aos petistas que colaborem na divulgação (da nota e do vídeo) para termos a nossa versão, mesmo que reduzida, circulando pelo país", disse.

Dentre os petistas que constam como réus no processo do mensalão estão Dirceu, o ex-presidente do partido José Genoíno e o ex-tesoureiro Delúbio Soares.

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