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Líder tucano defende Temer e critica depoimento de Calero

Para ele, "não parece adequado" que, depois de pedir demissão, Calero dê declarações que "comprometam" o presidente e seus ministros

Paulo Bauer: no texto, Bauer reafirma que Temer age com "responsabilidade e probidade" (Diego Redel/Divulgação/Paulo Bauer)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de novembro de 2016 às 10h55.

Brasília - O líder do PSDB no Senado, Paulo Bauer (SC), saiu em defesa do presidente Michel Temer. Em nota, Bauer questiona o depoimento de Calero à Polícia Federal, que acusou Temer de "enquadrá-lo" para favorecer interesses pessoais do ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo).

Para o líder tucano, "não parece adequado" para o PSDB que, depois de pedir demissão, Calero dê declarações que "comprometam" o presidente e seus ministros.

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"Por que o ministro que pediu demissão não falou desses problemas enquanto estava no cargo? Eu considero que as denúncias e as informações que estão sendo prestadas pelo ex-ministro cabem naturalmente aos setores responsáveis avaliar, mas a nossa manifestação do PSDB é de absoluta confiança no presidente Temer que está fazendo um bom trabalho", declarou Bauer.

Segundo a versão de Calero, ele foi pressionado por Geddel diversas vezes para liberar o empreendimento de luxo La Vue, em Salvador, onde comprou um apartamento.

Familiares de Geddel também atuam na defesa do empreendimento junto ao Iphan. Há cerca de dez dias, Temer teria chamado Calero para "resolver" a questão de Geddel, e só então ele decidiu pedir demissão do cargo.

No texto, Bauer reafirma que Temer age com "responsabilidade e probidade", além de conhecer a política "como poucos". Ele também reforçou o apoio e a confiança do PSDB ao governo.

Impeachment

Apesar de o PSDB ter apoiado o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Bauer afirma que PT, Rede e PCdoB agem como uma "oposição radical" por pedirem a saída de Temer. "Esta oposição radical não leva a nada", disse.

O líder tucano criticou a gestão petista e afirmou que a oposição quer desviar a atenção de problemas do governo anterior. "Eles procedem assim para evitar o debate sobre os atos do governo da presidente Dilma, sobre as dificuldades que o País vive hoje graças a um governo irresponsável."

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