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Líder pede explicação sobre viagem paga pela Petrobras

Líder da bancada do PPS na Câmara dos Deputados encaminhou pedido de informações sobre a viagem VIP paga pela Petrobras ao deputado Luiz Argôlo


	Luiz Argôlo: ele responde a dois processos por quebra de decoro parlamentar
 (Lúcio Bernardo Jr./Agência Câmara)

Luiz Argôlo: ele responde a dois processos por quebra de decoro parlamentar (Lúcio Bernardo Jr./Agência Câmara)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 16h42.

Brasília - O líder da bancada do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), encaminhou nesta quinta-feira pedido de informações ao Ministério de Minas e Energia (MME) sobre a viagem VIP paga pela Petrobras ao deputado Luiz Argôlo (SD-BA).

Argôlo responde a dois processos por quebra de decoro parlamentar em virtude de sua relação com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Em abril do ano passado, Argôlo foi escolhido pela estatal para conhecer áreas da estatal como o Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes), além do Centro Integrado de Processamento de Dados, a Refinaria Duque de Caxias e o Centro Nacional de Controle da Transpetro.

O deputado era membro titular da Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados.

Em nota divulgada ontem, a Petrobras disse que realiza o Programa de Visitas Corporativas desde 1999 e que a iniciativa têm como objetivo "criar e consolidar a imagem de empresa de energia integrada, que tem responsabilidade social e ambiental".

Segundo a estatal, aproximadamente 5 mil pessoas, entre clientes, investidores, fornecedores, parceiros e revendedores já participaram do programa.

Na ocasião em que Argôlo esteve no Rio de Janeiro, informa a estatal, também participaram representantes do Tribunal de Contas da União (TCU), do Ministério da Defesa, além de outros dois deputados federais.

Bueno pede que o ministro Edison Lobão explique por que a Petrobras pagou passagens e hospedagem em hotel cinco estrelas para Argôlo.

Ele questionou o convite VIP ao parlamentar que não tinha nenhuma relação legal com a estatal. O líder da bancada espera obter uma resposta em 30 dias.

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