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Líder do DEM critica gestão do governo para Tombini

José Mendonça Bezerra Filho fez duras críticas ao governo durante audiência

Presidente do BC: o deputado classificou Tombini como um "sobrevivente em um governo esquizofrênico" (REUTERS/Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 9 de dezembro de 2014 às 12h31.

Brasília - O líder do DEM na Câmara, José Mendonça Bezerra Filho, fez duras críticas ao governo durante audiência da qual participa o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.

O deputado classificou Tombini como um "sobrevivente em um governo esquizofrênico". "Se analisarmos a involução do governo Dilma, é uma coisa gritante", atacou. Ele ainda acusou o BC de ter retardado o aumento de juros em função das eleições.

Ele questionou ainda se há interferência, de certa autonomia por parte do BC, autonomia operacional.

Ele afirmou ainda que "o governo pregou durante a campanha toda que estava tudo uma maravilha, que o Brasil não vivia nenhuma dificuldade econômica e que contexto era promissor".

Agora, segundo ele, a inflação persistente "atormenta" o brasileiro.

O deputado ainda fez críticas à escolha de Joaquim Levy para ministro da Fazenda e lembrou dos argumentos usados pela campanha de Dilma contra Armínio Fraga, adjetivado de banqueiro.

Segundo ele, Levy é de linha ortodoxa e foi chamado "para consertar as desarrumações que foram consagradas durante a sua primeira gestão".

"É um absurdo. Passado o período eleitoral, Dilma convidou o presidente do Bradesco, dr. Trabuco e depois da negativa dele, teve que recorrer a Levy", disse. "Quando um governo não tem muita credibilidade, ortodoxia tem que ser muito maior", afirmou.

Ele questionou ainda se o BC "sucumbiu" a pressão da presidente Dilma por que subiu juros logo depois da eleição e depois subiu mais em dezembro.

"O BC sucumbiu à pressão da presidente Dilma? Essa é a leitura do brasileiro, que esperava queda dos juros e o juro subiu e muito", acusou.

Antes dele, o senador Eduardo Suplicy (PT/SP) questionou Tombini se o governo tem preocupações com desenvolvimento social e renda mínima. Disse também querer entender melhor as demonstrações financeiras do BC.

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O deputado classificou Tombini como um "sobrevivente em um governo esquizofrênico". "Se analisarmos a involução do governo Dilma, é uma coisa gritante", atacou. Ele ainda acusou o BC de ter retardado o aumento de juros em função das eleições.

Ele questionou ainda se há interferência, de certa autonomia por parte do BC, autonomia operacional.

Ele afirmou ainda que "o governo pregou durante a campanha toda que estava tudo uma maravilha, que o Brasil não vivia nenhuma dificuldade econômica e que contexto era promissor".

Agora, segundo ele, a inflação persistente "atormenta" o brasileiro.

O deputado ainda fez críticas à escolha de Joaquim Levy para ministro da Fazenda e lembrou dos argumentos usados pela campanha de Dilma contra Armínio Fraga, adjetivado de banqueiro.

Segundo ele, Levy é de linha ortodoxa e foi chamado "para consertar as desarrumações que foram consagradas durante a sua primeira gestão".

"É um absurdo. Passado o período eleitoral, Dilma convidou o presidente do Bradesco, dr. Trabuco e depois da negativa dele, teve que recorrer a Levy", disse. "Quando um governo não tem muita credibilidade, ortodoxia tem que ser muito maior", afirmou.

Ele questionou ainda se o BC "sucumbiu" a pressão da presidente Dilma por que subiu juros logo depois da eleição e depois subiu mais em dezembro.

"O BC sucumbiu à pressão da presidente Dilma? Essa é a leitura do brasileiro, que esperava queda dos juros e o juro subiu e muito", acusou.

Antes dele, o senador Eduardo Suplicy (PT/SP) questionou Tombini se o governo tem preocupações com desenvolvimento social e renda mínima. Disse também querer entender melhor as demonstrações financeiras do BC.

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