Concorrência em Santos pouco impactou os preços
Diretor do terminal de Libra disse que chegada da BTP e da Embraport provocou uma redistribuição da carga, mas pouco impactou nos preços
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2014 às 19h14.
São Paulo - O diretor-geral do terminal de contêiner da Libra em Santos (SP), Roberto Teller, afirmou que a chegada da Brasil Terminal Portuário (BTP) e da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) provocou uma redistribuição da carga entre os concorrentes no porto, mas com pouco impacto nos preços praticados pelas companhias.
De acordo com ele, havia uma demanda reprimida no mercado por conta da falta de capacidade no Porto de Santos e o aumento da oferta permitiu a absorção e uma rápida distribuição desses volumes entre os terminais de contêiner.
"Naturalmente quando há um balanceamento entre oferta e demanda há mudanças nos preços do mercado. Mas o impacto foi quase imperceptível nesse momento", disse o executivo, durante entrevista coletiva em evento na capital paulista. Há uma expectativa quanto aos preços praticados pelos terminais com a entrada em operação de BTP e Embraport, no segundo semestre do ano passado, que irão quase dobrar a capacidade do Porto de Santos para contêineres.
Ele disse que os terminais têm boa parte de suas receitas em outros serviços que não dependem diretamente dos armadores, como armazenagem de contêiner e NVOCC - tipo de negócio que providencia o transporte marítimo de carga de terceiros. Essas outras fontes de receita, explicou Teller, compensaram os efeitos da concorrência sobre os preços.
São Paulo - O diretor-geral do terminal de contêiner da Libra em Santos (SP), Roberto Teller, afirmou que a chegada da Brasil Terminal Portuário (BTP) e da Empresa Brasileira de Terminais Portuários (Embraport) provocou uma redistribuição da carga entre os concorrentes no porto, mas com pouco impacto nos preços praticados pelas companhias.
De acordo com ele, havia uma demanda reprimida no mercado por conta da falta de capacidade no Porto de Santos e o aumento da oferta permitiu a absorção e uma rápida distribuição desses volumes entre os terminais de contêiner.
"Naturalmente quando há um balanceamento entre oferta e demanda há mudanças nos preços do mercado. Mas o impacto foi quase imperceptível nesse momento", disse o executivo, durante entrevista coletiva em evento na capital paulista. Há uma expectativa quanto aos preços praticados pelos terminais com a entrada em operação de BTP e Embraport, no segundo semestre do ano passado, que irão quase dobrar a capacidade do Porto de Santos para contêineres.
Ele disse que os terminais têm boa parte de suas receitas em outros serviços que não dependem diretamente dos armadores, como armazenagem de contêiner e NVOCC - tipo de negócio que providencia o transporte marítimo de carga de terceiros. Essas outras fontes de receita, explicou Teller, compensaram os efeitos da concorrência sobre os preços.