São Paulo - Mensalão e adiamento do trem-bala estão entre os sete assuntos destaques da semana no país.

1) STF julga recursos do mensalão e ministros se desentendem

O que aconteceu: os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomaram na última quarta o julgamento do mensalão e mostraram que os réus não devem esperar muitas mudanças na fase de recursos: já foram rejeitados os embargos de declaração de sete dos 25 condenados, entre eles do delator, Roberto Jefferson (PTB). A análise prosseguirá a partir da próxima quarta. A sessão de quinta foi encerrada com mais uma discussão entre o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o vice, Ricardo Lewandowski. Barbosa acusou este último de fazer "chicana".

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2) Câmara aprova royalties do petróleo para educação e saúde

O que aconteceu: a Câmara dos Deputados fez valer na quarta-feira acordo costurado entre parlamentares e governo e aprovou o projeto de lei que destina 25% dos royalties do petróleo para a saúde e 75% para a educação. A matéria vai para sanção presidencial. 

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3) "Mais médicos" preenche apenas 10% das vagas

O que aconteceu: O programa Mais Médicos selecionou 1.618 profissionais para atuar na rede pública de saúde em cidades do interior e nas periferias dos grandes centros. Desses, 522 são médicos formados no exterior. Os participantes correspondem a apenas 10,5% dos 15.460 profissionais necessários.

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4) Governo adia leilão do trem-bala

O que aconteceu: o governo federal anunciou na segunda-feira mais um adiamento, desta vez por pelo menos um ano, do leilão do trem-bala --que ligará Campinas, São Paulo e Rio de Janeiro --, para evitar que o processo tivesse apenas um concorrente.

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5) Acaba aprovação automática em SP

O que aconteceu: o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), lançou um grande plano de reforma para a educação básica da capital paulista. O item mais importante é o fim do controverso modelo de progressão continuada. Provas bimestrais e dever de casa passarão a ser obrigatórios, e não mais decisão da escola.

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6) Alckmin diz que vai processar Siemens por cartel 

O que aconteceu: o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou que o governo de São Paulo vai cobrar da Siemens "centavo por centavo" pela "lesão aos cofres públicos" por conta da formação de cartel em licitações da CPTM e Metrô. Já o Ministério Público de SP abriu mais seis inquéritos para investigar as suspeitas de crimes.

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7) São Paulo e Rio voltam a registrar protestos

O que aconteceu: SP e Rio voltaram a ser palco de protestos com enfrentamentos entre a polícia militar e manifestantes. Na capital paulista, o foco da ação foi o governador Geraldo Alckmin (PSDB). Houve invasão da Câmara Municipal. No Rio, reunião da CPI dos Ônibus começou  e terminou mal: manifestantes se revoltaram com os nomes escolhidos para presidi-la e vereadores chegaram a receber ovadas. A Avenida Rio Branco, uma das principais da cidade, foi fechada por cerca de sete horas.

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