Justiça bloqueia R$ 153,9 milhões da Engevix
Bens da empreiteira, investigada na Operação Lava Jato, tem bens bloqueadas até o valor de R$ 153,9 milhões como garantia de ressarcimento
Da Redação
Publicado em 24 de abril de 2015 às 21h10.
Brasília - A juíza Gisele Lemke, da 2ª Vara Federal de Curitiba, determinou hoje (24) o bloqueio dos bens da empreiteira Engevix, investigada na Operação Lava Jato , até o valor de R$ 153,9 milhões, ao deferir pedido liminar do Ministério Público Federal (MPF) para bloquear o valor a fim de garantir o ressarcimento pelos prejuízos causados com desvios de recursos na Petrobras .
A cobrança dos valores é feita em ações de improbidade de administrativa, que correm paralelamente às ações penais, a cargo do juiz Sérgio Moro. O bloqueio também atinge o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que está preso desde novembro do ano passado.
Na decisão, a juíza explicou que o bloqueio é uma garantia do ressarcimento, sem atingir o capital de giro da empresa, a ponto de prejudicar as atividades.
"Na verdade, não há nesse momento processual como saber precisamente se o valor a ser devolvido atinge o montante indicado pelo Ministério Público Federal, pois consta da própria petição inicial que não foram ainda localizadas todas as operações financeiras relativas ao total dos valores que teriam sido desviados", esclareceu Gisele Lemke.
Para calcular o valor do bloqueio, o Ministério Público considerou o depoimento de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Segundo ele, a propina era cobrada no percentual de 1% dos contratos da estatal com as empreiteiras, entre elas, a Engevix.
A Agência Brasil tentou entrar em contato com a assessoria da Engevix, mas ninguém atendeu as ligações.
Brasília - A juíza Gisele Lemke, da 2ª Vara Federal de Curitiba, determinou hoje (24) o bloqueio dos bens da empreiteira Engevix, investigada na Operação Lava Jato , até o valor de R$ 153,9 milhões, ao deferir pedido liminar do Ministério Público Federal (MPF) para bloquear o valor a fim de garantir o ressarcimento pelos prejuízos causados com desvios de recursos na Petrobras .
A cobrança dos valores é feita em ações de improbidade de administrativa, que correm paralelamente às ações penais, a cargo do juiz Sérgio Moro. O bloqueio também atinge o vice-presidente da Engevix, Gerson Almada, que está preso desde novembro do ano passado.
Na decisão, a juíza explicou que o bloqueio é uma garantia do ressarcimento, sem atingir o capital de giro da empresa, a ponto de prejudicar as atividades.
"Na verdade, não há nesse momento processual como saber precisamente se o valor a ser devolvido atinge o montante indicado pelo Ministério Público Federal, pois consta da própria petição inicial que não foram ainda localizadas todas as operações financeiras relativas ao total dos valores que teriam sido desviados", esclareceu Gisele Lemke.
Para calcular o valor do bloqueio, o Ministério Público considerou o depoimento de delação premiada do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Segundo ele, a propina era cobrada no percentual de 1% dos contratos da estatal com as empreiteiras, entre elas, a Engevix.
A Agência Brasil tentou entrar em contato com a assessoria da Engevix, mas ninguém atendeu as ligações.