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Kassab afirma que dará palanque a Dilma em SP

A adesão de Marina Silva à provável candidatura de Eduardo Campos não reverte o quadro, ainda que o pernambucano tenha sido aliado de primeira hora do PSD


	Kassab e Lula: "Nossa aliança é com o PT. Apoiaria Lula", disse o ex-prefeito sobre um cenário em a Presidência fosse disputada pelo ex-presidente, Serra e Marina
 (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

Kassab e Lula: "Nossa aliança é com o PT. Apoiaria Lula", disse o ex-prefeito sobre um cenário em a Presidência fosse disputada pelo ex-presidente, Serra e Marina (Ricardo Stuckert/Instituto Lula)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 11h07.

São Paulo - Criador do PSD, partido que preside, o ex-prefeito Gilberto Kassab deixa claro que vai caminhar com o PT no cenário nacional e apoiará a reeleição de Dilma Rousseff. A adesão de Marina Silva à provável candidatura de Eduardo Campos (PSB), o que "dá musculatura" ao governador - segundo ele mesmo admite -, não reverte o quadro, ainda que o pernambucano tenha sido aliado de primeira hora do PSD.

A certeza é tanta que, convidado a teorizar sobre um cenário hipotético com reviravoltas no PT, PSDB e PSB, em que os candidatos seriam o ex-presidente Lula, o ex-governador José Serra - seu padrinho político - e a ex-ministra Marina Silva, Kassab é direto: "Nossa aliança é com o PT. Apoiaria Lula".

Em São Paulo, Kassab será o candidato do PSD - "aceito a missão", diz ele - e oferecerá o palanque a Dilma. O governador Geraldo Alckmin não será atacado diretamente (esse é o plano por ora), mas o argumento para o confronto com os antigos aliados tucanos está posto: "É evidente que, depois de 20 anos, as pessoas vão ficando cansadas. O governador Geraldo Alckmin vai pagar um preço alto por integrar um governo tão longo".

Protestos

Questionado sobre como reagiria às manifestações que ocorreram no meio do ano se fosse prefeito, Kassab respondeu que enfrentou diversas manifestações em seu governo.

E sempre as tratou com naturalidade. Quanto aos preços das tarifas de ônibus afirmou que, se ficasse mais quatro anos, faria nova licitação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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