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Justiça suspende liminar que impedia licitação de autódromo no Rio

Decisão proibia a assinatura de contrato para a construção do empreendimento na zona oeste; informação foi divulgada neste sábado pela prefeitura

Perspectiva do autódromo do Rio de Janeiro, divulgada pela Prefeitura (Prefeitura do Rio de Janeiro/Divulgação)
AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de agosto de 2019 às 15h11.

A Justiça Federal no Rio de Janeiro suspendeu a decisão liminar que impedia a assinatura de contrato para a construção do Autódromo de Deodoro , na zona oeste do Rio de Janeiro. A informação foi divulgada neste sábado, 03, pela prefeitura.

A medida havia sido tomada no dia 19 de julho pela 10ª Vara Federal do Rio de Janeiro, em decisão que atendeu a Ação Civil Pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF). O órgão questionou a inexistência de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima) para a obra.

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Já a suspensão da liminar foi pedida pela Procuradoria Geral do Município (PGM) do Rio, com o argumento de que, “entre a assinatura do contrato e o início das obras do autódromo, há um prazo de até 24 meses, dentro do qual os estudos ambientais deverão ser apresentados pela empresa”, segundo informou nota da prefeitura.

O comunicado destacou ainda que, de acordo com o edital de licitação, “a licença ambiental prévia é condição para a construção do autódromo”, mas se trata de uma obrigação da empresa contratada – no caso, a Rio Motopark.

“A obtenção de licenças ambientais, porém, é de obrigação do consócio vencedor e não da prefeitura do Rio. Por isso, faz-se necessária a assinatura do contrato de PPP [Parceria Público-Privada] entre a Rio Motopark e o município para que a empresa possa dar início à elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima)”.

O edital prevê que os custos da execução das medidas impostas pelo EIA-Rima para a obtenção das licenças ambientais serão pagos pelo consórcio vencedor.

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