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Justiça solta ex-gerente da Petrobras e doleiro da Lava Jato

Apesar de soltos, eles estão proibidos de deixar o País e devem cumprir determinações da Justiça como não mudar de endereço e comparecer aos atos processuais

Logo da Petrobras: apesar de soltos, eles estão proibidos de deixar o País e devem cumprir determinações da Justiça como não mudar de endereço e comparecer a todos os atos processuais (Sergio Moraes/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2015 às 12h56.

São Paulo - O juiz Sérgio Moro , responsável pela Lava Jato na Justiça Federal no Paraná, mandou soltar o ex-gerente de Engenharia e Serviços da Petrobras Roberto Gonçalves e o doleiro Nelson Martins Ribeiro, presos temporariamente na 20ª fase da Lava Jato, chamada Corrosão, deflagrada na semana passada.

"Considerando que a prisão temporária cumpriu o seu objetivo e que não há requerimento de prisão preventiva, é o caso de determinar a soltura do investigado", afirmou Moro nas decisões sobre os dois investigados.

Apesar de soltos, eles estão proibidos de deixar o País e devem cumprir determinações da Justiça como não mudar de endereço e comparecer a todos os atos processuais.

Ambos tiveram a prisão temporária, que tem duração de cinco dias, prorrogada no último dia 20 e, desde então, a força-tarefa da Lava Jato considerou que não havia mais elementos para mantê-los presos por mais tempo.

As investigações apontam que Roberto Gonçalves teria recebido ao menos US$ 1,6 milhão em propinas sobre contratos do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).

A acusação foi feita pelo lobista Mário Góes, apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços, pelos investigadores da Lava Jato, e um dos delatores do esquema de corrupção instalado na estatal entre 2004 e 2014.

Já Nelson Ribeiro é acusado pela Procuradoria da República de lavar dinheiro para a Odebrecht por intermédio de sua casa de câmbio, N e A Viagens Turismo e Câmbio Ltda.

Defesa

"A Odebrecht refuta as imputações feitas pelo Ministério Público Federal. A empresa não tem relacionamento com a pessoa citada, tampouco é detentora das contas em questão", defendeu-se a empreiteira por meio de mota.

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"Considerando que a prisão temporária cumpriu o seu objetivo e que não há requerimento de prisão preventiva, é o caso de determinar a soltura do investigado", afirmou Moro nas decisões sobre os dois investigados.

Apesar de soltos, eles estão proibidos de deixar o País e devem cumprir determinações da Justiça como não mudar de endereço e comparecer a todos os atos processuais.

Ambos tiveram a prisão temporária, que tem duração de cinco dias, prorrogada no último dia 20 e, desde então, a força-tarefa da Lava Jato considerou que não havia mais elementos para mantê-los presos por mais tempo.

As investigações apontam que Roberto Gonçalves teria recebido ao menos US$ 1,6 milhão em propinas sobre contratos do Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro).

A acusação foi feita pelo lobista Mário Góes, apontado como operador de propinas na Diretoria de Serviços, pelos investigadores da Lava Jato, e um dos delatores do esquema de corrupção instalado na estatal entre 2004 e 2014.

Já Nelson Ribeiro é acusado pela Procuradoria da República de lavar dinheiro para a Odebrecht por intermédio de sua casa de câmbio, N e A Viagens Turismo e Câmbio Ltda.

Defesa

"A Odebrecht refuta as imputações feitas pelo Ministério Público Federal. A empresa não tem relacionamento com a pessoa citada, tampouco é detentora das contas em questão", defendeu-se a empreiteira por meio de mota.

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