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Justiça proíbe que Renan Calheiros seja nomeado relator da CPI da Covid

Em decisão, o juiz Charles Renaud Frazão de Moraes atendeu ao pedido da deputada Carla Zambelli, aliada de Bolsonaro, para barrar a escolha do senador para o cargo

Renan Calheiros (Roque de Sá/Agência Brasil)

Renan Calheiros (Roque de Sá/Agência Brasil)

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Reuters

Publicado em 26 de abril de 2021 às 19h51.

Última atualização em 26 de abril de 2021 às 20h06.

A Justiça Federal do Distrito Federal concedeu na noite desta segunda-feira uma liminar para determinar que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) não poderá ser nomeado relator da CPI da Covid, na véspera da instalação formal da comissão de inquérito que deve investigar a atuação do governo no enfrentamento à pandemia de coronavírus.

Em decisão, o juiz Charles Renaud Frazão de Moraes atendeu ao pedido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro, para barrar a escolha de Renan para o cargo.

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A parlamentar havia questionado o fato de o senador responder a uma série de investigações no Supremo Tribunal Federal e ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), o que poderia comprometer a isenção das apurações da CPI.

Inicialmente, a CPI propunha investigação das ações e omissões do governo federal na área da saúde, com especial atenção à crise sanitária que atingiu o Amazonas no início do ano. Mas o escopo da apuração foi ampliado e passou a incorporar, também, os repasses da União a entes federativos para o combate à pandemia.

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