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Justiça proíbe greve de servidores do TRE de São Paulo

Paralisação, marcada para amanhã (30), poderia afetar o primeiro turno das eleições, no próximo domingo (5)


	 Servidores do TRE-SP reivindicam reposição salarial e correção de uma defasagem de 56%, acumulada durante oito anos
 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Servidores do TRE-SP reivindicam reposição salarial e correção de uma defasagem de 56%, acumulada durante oito anos (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 29 de setembro de 2014 às 13h29.

São Paulo - A Justiça Federal proibiu a greve por tempo indeterminado dos servidores do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), marcada para amanhã (30). A paralisação poderia afetar o primeiro turno das eleições, no próximo domingo (5). Eles reivindicam reposição salarial e correção de uma defasagem de 56%, acumulada durante oito anos.

Conforme liminar concedida pelo desembargador federal Cotrim Guimarães, do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, a greve na semana das eleições nacionais representa “séria ameaça à democracia, pois colocaria em risco a viabilidade da maior manifestação popular após anos de um regime que liquidou com direitos e garantias individuais e coletivas do povo brasileiro”. Em caso de descumprimento, o Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal no Estado de São Paulo (Sintrajud) será penalizado com multa diária de R$ 300 mil.

Na última quarta-feira (24), como parte do chamado Apagão Judiciário, os servidores fizeram um ato público na capital paulista, com 24 horas de paralisação. A intenção era pressionar a negociação. A greve poderia interromper atividades como a instalação de softwares, com as informações dos candidatos nas urnas eletrônicas, e a análise dos que estão com pendências na Justiça Eleitoral.

A Agência Brasil tentou contato com o Sintrajud, mas não obteve resposta.

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