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Justiça nega pedido de Cunha para suspender divulgação de livro

O ex-deputado entrou com recurso contra a divulgação do livro "Diário de Cadeira" alegando que ele é ofensivo à sua honra

Eduardo Cunha: o autor do livro, Ricardo Lísias, usou como pseudônimo o nome de Eduardo Cunha (Igo Estrela/Getty Images)
AB

Agência Brasil

Publicado em 25 de julho de 2017 às 14h53.

Última atualização em 25 de julho de 2017 às 14h56.

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) decidiu, por unanimidade, negar provimento ao recurso impetrado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) contra a divulgação do livro Diário da Cadeia - com trechos da obra inédita Impeachment.

O autor do livro, Ricardo Lísias, usou como pseudônimo o nome de Eduardo Cunha. O ex-deputado, que está preso em Curitiba, no âmbito da Operação Lava Jato, alegou que a obra literária era ofensiva a sua honra.

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Ele impetrou mandado de segurança para suspender a decisão da 8ª Câmara Cível do Tribunal, que negou a proibição da divulgação do livro.

Os desembargadores do Órgão Especial seguiram o voto do relator do processo, desembargador Nagib Slaibi, que negou a antecipação cautelar ao mandado de segurança e entendeu ser o livro de Lysias uma obra de ficção.

"Na verdade, trata-se de uma obra literária de ficção, a qual tem como pano de fundo a realidade política brasileira. Em uma análise preliminar, conclui-se que não houve anonimato, vedado pela Constituição Federal, e sim a utilização de um pseudônimo em uma obra ficcional", disse Slaibi.

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