Justiça manda soltar motorista que atropelou ciclista em SP
Em depoimento à polícia, Siwek disse que jogou o membro arrancado no acidente e que ficou preso no veículo em um rio próximo à sua casa, na zona sul da capital
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 18h33.
São Paulo – A Justiça concedeu habeas corpus para o estudante Alex Siwek, que atropelou o limpador de vidros David Santos no último dia 10, em um acidente que decepou um braço da vítima. O desembargador Breno Guimarães, da 12ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) também determinou a suspensão da carteira de habilitação de Siwek até o fim da ação penal.
O magistrado entendeu que a liberdade do estudante, que não tem antecedentes criminais e se apresentou de forma espontânea à Justiça, não representa risco à ordem pública ou à condução do processo.
“Forçoso concluir, nesse contexto, que nada indica que a soltura do paciente trará risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal. Embora a libertação do paciente, não represente, à primeira vista, risco à ordem pública, sua conduta na direção de veículo automotor mostrou-se capaz de abalar tal alicerce”, disse, justificando a suspensão da carteira de habilitação do jovem.
O acidente causou comoção na capital paulista. No último domingo (17), foi feita uma passeata pela Avenida Paulista, via onde ocorreu o atropelamento, que seguiu até o prédio onde mora o prefeito Fernando Haddad, no bairro da Vila Mariana. Ao passarem pelo local do acidente, os manifestantes penduraram um braço de plástico com marcas de sangue em um poste.
Em depoimento à polícia, Siwek disse que jogou o membro arrancado no acidente e que ficou preso no veículo em um rio próximo à sua casa, na zona sul da capital. O motorista fugiu do local sem prestar socorro à vítima.
São Paulo – A Justiça concedeu habeas corpus para o estudante Alex Siwek, que atropelou o limpador de vidros David Santos no último dia 10, em um acidente que decepou um braço da vítima. O desembargador Breno Guimarães, da 12ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) também determinou a suspensão da carteira de habilitação de Siwek até o fim da ação penal.
O magistrado entendeu que a liberdade do estudante, que não tem antecedentes criminais e se apresentou de forma espontânea à Justiça, não representa risco à ordem pública ou à condução do processo.
“Forçoso concluir, nesse contexto, que nada indica que a soltura do paciente trará risco à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal. Embora a libertação do paciente, não represente, à primeira vista, risco à ordem pública, sua conduta na direção de veículo automotor mostrou-se capaz de abalar tal alicerce”, disse, justificando a suspensão da carteira de habilitação do jovem.
O acidente causou comoção na capital paulista. No último domingo (17), foi feita uma passeata pela Avenida Paulista, via onde ocorreu o atropelamento, que seguiu até o prédio onde mora o prefeito Fernando Haddad, no bairro da Vila Mariana. Ao passarem pelo local do acidente, os manifestantes penduraram um braço de plástico com marcas de sangue em um poste.
Em depoimento à polícia, Siwek disse que jogou o membro arrancado no acidente e que ficou preso no veículo em um rio próximo à sua casa, na zona sul da capital. O motorista fugiu do local sem prestar socorro à vítima.