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Justiça julgará recurso sobre leilão do estádio do Guarani

Maxion, a empresa que arrematou o estádio há um ano em leilão não validado, entrou com um recurso pedindo uma revisão sobre a decisão

Brinco de Ouro: Maxion, a empresa que arrematou o estádio há um ano em leilão não validado, entrou com um recurso pedindo uma revisão sobre a decisão (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2016 às 20h58.

Campinas (SP) - Em bom momento dentro de campo, na liderança isolada de seu grupo no Campeonato Brasileiro da Série C, o Guarani começou a semana de maneira conturbada.

A Maxion, empresa que arrematou o estádio Brinco de Ouro há um ano em leilão não validado por conta de um acordo do clube com a Justiça do Trabalho, entrou com um recurso pedindo uma revisão sobre a decisão. O novo julgamento acontecerá nesta quarta-feira, às 13 horas, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas (SP).

A análise, em segunda instância, é feita por desembargadores e ainda cabe recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. No ano passado, para não perder o estádio, a Magnum, empresa parceira do clube, fez um acordo com a Justiça no qual se comprometeu com o pagamento de todas as dívidas trabalhistas e do Brinco de Ouro. Assim, o arremate feito pela Maxion não foi validado.

Os dirigentes desmentiram uma versão de que o clube não estaria cumprindo os seus acordos na área do trabalho, o que poderia ser uma agravante.

Além disso, acrescentaram que a Maxion já pediu um adiamento deste julgamento para uma análise jurídica mais profunda. "Não vejo como reverter a situação. Mas se a Justiça determinar algo que não seja o acordo com a Magnum, infelizmente, o futuro do Guarani vai ser desastroso", disse o presidente Horley Senna.

O dirigente demonstra confiança no julgamento deste recurso o que, segundo ele, vai acelerar outros procedimentos do investidor como a compra de uma área para a construção de um novo estádio, com capacidade para 20 mil torcedores.

Estima também que o clube poderá dar prosseguimento aos acertos trabalhistas, além de fechar um acordo com o Profut para financiar sua dívida tributária com um aporto mensal de 5% de suas receitas e depois resolver as pendências na área cível.

Curiosamente, esse imbróglio ganha força bem quando o Guarani vive o seu melhor momento no Campeonato Brasileiro da Série C. O time é o líder do Grupo B, com 24 pontos, e está a duas vitórias para carimbar a classificação à próxima fase. Na próximo segunda-feira vai receber o Juventude pela 12.ª rodada.

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Campinas (SP) - Em bom momento dentro de campo, na liderança isolada de seu grupo no Campeonato Brasileiro da Série C, o Guarani começou a semana de maneira conturbada.

A Maxion, empresa que arrematou o estádio Brinco de Ouro há um ano em leilão não validado por conta de um acordo do clube com a Justiça do Trabalho, entrou com um recurso pedindo uma revisão sobre a decisão. O novo julgamento acontecerá nesta quarta-feira, às 13 horas, no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), em Campinas (SP).

A análise, em segunda instância, é feita por desembargadores e ainda cabe recurso no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. No ano passado, para não perder o estádio, a Magnum, empresa parceira do clube, fez um acordo com a Justiça no qual se comprometeu com o pagamento de todas as dívidas trabalhistas e do Brinco de Ouro. Assim, o arremate feito pela Maxion não foi validado.

Os dirigentes desmentiram uma versão de que o clube não estaria cumprindo os seus acordos na área do trabalho, o que poderia ser uma agravante.

Além disso, acrescentaram que a Maxion já pediu um adiamento deste julgamento para uma análise jurídica mais profunda. "Não vejo como reverter a situação. Mas se a Justiça determinar algo que não seja o acordo com a Magnum, infelizmente, o futuro do Guarani vai ser desastroso", disse o presidente Horley Senna.

O dirigente demonstra confiança no julgamento deste recurso o que, segundo ele, vai acelerar outros procedimentos do investidor como a compra de uma área para a construção de um novo estádio, com capacidade para 20 mil torcedores.

Estima também que o clube poderá dar prosseguimento aos acertos trabalhistas, além de fechar um acordo com o Profut para financiar sua dívida tributária com um aporto mensal de 5% de suas receitas e depois resolver as pendências na área cível.

Curiosamente, esse imbróglio ganha força bem quando o Guarani vive o seu melhor momento no Campeonato Brasileiro da Série C. O time é o líder do Grupo B, com 24 pontos, e está a duas vitórias para carimbar a classificação à próxima fase. Na próximo segunda-feira vai receber o Juventude pela 12.ª rodada.

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