Justiça federal nega liberdade a envolvidos na Operação Calicute
A medida havia sido pedida em habeas corpus para o ex-secretário estadual de Obras do estado e o ex-assessor de Cabral
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Cabral: desdobramento da Lava Jato, a Calicute foi responsável pela prisão do ex-governador do Rio (Antonio Cruz/Agência Brasil)
Agência Brasil
Publicado em 7 de dezembro de 2016 às 19h52.
O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) negou, nesta quarta-feira (7), a libertação de dois envolvidos na Operação Calicute, um desdobramento da Operação Lava Jato que levou à prisão o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral.
A medida havia sido pedida em habeas corpus para Hudson Braga, ex-secretário estadual de Obras do estado, e Carlos Miranda, ex-assessor de Cabral.
Em decisão unânime da 1ª Turma do TRF2, por três votos a zero, os dois réus tiveram mantidas as prisões preventivas decretadas pela 7ª Vara Federal Criminal.
Braga e Miranda estão presos desde 17 de novembro, acusados de atuar como operador administrativo e financeiro, respectivamente, da organização criminosa liderada por Cabral a partir de 2007.
Eles vão responder pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As informações foram divulgadas pela assessoria do TRF2.
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