Brasil

Justiça Federal bloqueia bens da Odebrecht e OAS

De acordo com a decisão, as construtoras deverão depositar mensalmente em juízo a quantia de 3% do faturamento

Odebrecht: O pedido de bloqueio foi solicitado pela AGU para garantir o ressarcimento dos cofres públicos (REUTERS/Rodrigo Paiva/Reuters)

Odebrecht: O pedido de bloqueio foi solicitado pela AGU para garantir o ressarcimento dos cofres públicos (REUTERS/Rodrigo Paiva/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 28 de novembro de 2016 às 19h43.

A Justiça Federal em Curitiba determinou o bloqueio dos bens das empreiteiras Odebrecht e OAS, empresas investigadas na Operação Lava Jato.

De acordo com a decisão, as construtoras deverão depositar mensalmente em juízo a quantia de 3% do faturamento, valor referente ao percentual de propina que teria sido cobrada em contratos da Petrobras.

O pedido de bloqueio foi solicitado pela Advocacia-Geral da União (AGU) para garantir o ressarcimento dos cofres públicos após decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), que apontou superfaturamento de R$ 2,1 bilhões nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco.

O bloqueio também atinge o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. No caso dos acusados, veículos, obras de arte e outros bens móveis ficarão indisponíveis.

A Agência Brasil entrou em contato com as empreiteiras e aguarda retorno.

Acompanhe tudo sobre:OASOperação Lava JatoNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Brasil

Por unanimidade, STF mantém decisão de Moraes sobre perda de mandato de Carla Zambelli

Ceagesp calcula prejuízo após ficar mais de 40 horas sem energia

Dino diz que ex-assessora operava emendas 'supostamente' em nome de Lira

Apagão em SP causa prejuízo de R$ 1 bilhão ao setor de serviços, diz Fecomércio