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Justiça do Rio nega prisão de acusado de vandalismo

Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, o pedido de prisão foi feito no plantão judiciário, no início da madrugada

Um dos protestos pacíficos ocorreu na zona sul, onde manifestantes foram até o prédio onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB). Ele não estava em casa, segundo sua assessoria (REUTERS/Pilar Olivares)

Um dos protestos pacíficos ocorreu na zona sul, onde manifestantes foram até o prédio onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB). Ele não estava em casa, segundo sua assessoria (REUTERS/Pilar Olivares)

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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2013 às 11h59.

Rio de Janeiro - A Justiça do Rio negou, na manhã deste domingo, o pedido de prisão temporária do administrador de empresas Gabriel Campos Pessoa de Mello, de 29 anos, acusado de participar de atos de vandalismo em frente à sede da prefeitura, na noite de quinta-feira passada, durante protesto que partiu da igreja da Candelária, no centro. Segundo nota divulgada pela Polícia Civil, o pedido de prisão foi feito no plantão judiciário, no início da madrugada, pelo delegado-adjunto da 5ª DP (Mem de Sá), Antônio Bonfim.

"Ao inquérito encaminhado ao Ministério Público e à Justiça foram anexadas fotos que mostram Gabriel em várias situações: armado com pedaço de ferro na mão, em luta corporal com outros homens e também afrontando policiais militares a cavalo que faziam a proteção do prédio", diz a nota.

O administrador foi indiciado pelos crimes de lesão corporal, ameaça, dano ao patrimônio, incitação ao crime e formação de quadrilha. Segundo a Polícia Civil, na noite de sábado, 22, acompanhado de seis advogados, Gabriel prestou depoimento e disse que se envolveu em brigas para se defender.

A nota informa que este foi o sétimo pedido de prisão temporária negado pela Justiça desde quarta-feira, 19. O único pedido concedido foi o de Arthur dos Anjos Nunes, de 21 anos, por participação nos atos de vandalismo durante a manifestação de segunda-feira, 17. Ele teve a prisão decretada por formação de quadrilha e dano ao patrimônio depois de ser identificado quando, segundo a polícia, tentava invadir o prédio da Assembleia Legislativa.

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